quarta-feira, 7 de março de 2012

Big John X Alonso - Foucault

    • John BigJohn Para Foucalt, não existe poder que não se sustente em estratégias, logo, todo poder de um reino, povo ou mesmo classe, necessita de base de apoio sobre a qual se sustentar, longe das suas bases não sobrevive, sequer sobre ele consideração haverá.

      Há uma clara inclinação democrática nesse pensamento, para muitos, origem de movimentos populares contra a tirania de governos, governos que, utilizando de suas instituições de controle, exercem a opressão sobre aqueles que deveriam guiar.

      Noto na postura de meu adversário, o mesmo e velho pensamento oligárquico, uma quase ranço maquiavélico de controle pelo exercício do poder, entendendo ele que deva ser exercido sob pressão de cima para baixo. Desconhecendo os direitos conquistados a peso de sangue, entre os quais os direitos humanos em sua extensão mais literal.

      Como Advogado que diz ser, meu adversário deve conhecer a máxima que diz "...todos são credores de defesa, não importando o crime do qual sejam acusados..." Esse direito inalienável e constitucional é contestado por rábulas porta-de-cadeias da pior espécie, populistas, jornalistas mercenários, que, se arvoram CONTRA o princípio da humanidade, apoiando-se na própria filosofia manchada de sangue.

      Apoiar Foucalt é contrariar as massas manobradas por uma mídia dirigida, e pelo que sinto, corroborada em tese pelo meu adversário.

      Eu sabia que meu adversário iria falar"nos joguinhos do poder", uma forma de desprestígio que objetiva infantilizar a esse pensador, calcando-o na conta de um pederasta afeminado, dando mostras aqui de seu caráter preconceituoso e oligarca.

      Requer para si o respeito que não dispensa aqueles que entendem a atração sexual sob ótica díspar. As relações de poder, envolve a liberdade, agnocismo, estratégia, não se resumindo ao chão-de-fábrica ao qual as nivela o meu adversário, de cujo pensamento só participará quem nunca teve o exemplar de Vigiar e Punir em mãos, sofrendo, obviamente, da pressão de um discurso exclusivamente persuasivo mas literalmente, vazio.
    • John BigJohn Não é nada fácil definir aquilo que, de um modo um tanto impreciso, poderia se chamar de "projeto" da obra de Michel Foucault.

      Inicialmente, porque o próprio Foucault, como se sabe, tem um trajetória plena de importantes deslocamentos e rupturas. Apesar da tendência que sempre demonstrou em "esquematizar" sua produção a partir de alguma diretriz comum (procedimento que, porém, percorreu diversos "fios condutores" de acordo com a época em que ele se debruçava sobre seu próprio trabalho, o fato é que o conjunto de problemas abordados por Foucault variou bastante entre os anos 60 e 80.

      Em segundo lugar, seria perigoso pensar num projeto em Foucault diante de uma certa tendência, hoje bastante freqüente e aderente ao gosto por modismos intelectuais, em enxergar Foucault como elaborador de uma "grande teoria" ou, pior ainda, como elaborador da resposta, aquele que receita o "grande remédio".

      Não há em Foucault "o grande remédio", como não há a "grande teoria". Aliás, ele rejeita expressamente essa pretensão. Como diz Alfredo Veiga-Neto, ele é um grande estimulador, não um "guru"

      Suas questões, sujeito psíquico de Freud, SIM, se aplica aos critérios de previsibilidade de mudança comportamental, a saber, considerando todo processo médico e social que deveria envolver tais projetos.

      Reprimir não libera, essa afirmação é erroneamente atribuída a Foucalt por ignorantes da sua obra, ou, seu caso, maledicentes que elaboram referências a partir de propostas que consideram politicamente anacrônicas. Em outras palavras, seu ataque se baseia ma injúria e sua defesa se sustenta na difamação.

      Respondendo as suas duas perguntas, ousa, de minha parte, deixar-lhe apenas UMA:

      Porque seu ódio secular contra esse autor, explica-nos?
    • Alonso Prado A indecência moral da personalidade focaultiana tomou conta de vez do palavrório absurdo, mentiroso e falso acusativo de Big John. Ele através das mais sórdidas mentiras na cara de pau mais lustrosa dentre todos espécimes dos debates diz que copiei o meu texto dum site? Pura mentira deslavada dum sujeito ignóbil e assaz na arte maledicência pura e gratuita!

      Essa é a típica atitude desesperada de um ser limítrofe e subdesenvolvido intelectualmente que não conseguiu nem sequer observar e destingir, apesar de se dizer advogado, que quando citei Roxin eu já encaxei de forma proposital a Teoria da Pena facilmente encontrada em qualquer Manual de Direito Penal estudado na primeira fase do curso de Direito Penal de qualquer faculdade séria e reconhecida pelo MEC. Logo, resta desmascarado que o rábula aqui é ele e não eu. Qualquer aluno de direito por mais chulo que seja teria de imediato reconhecido a Teoria da Pena ali exposta com todas as sub-teses sobre retribuição e proporcionalidade e prevenção da pena.

      Como se não fosse muito, a pergunta que foi feita por mim, embora tenha sido com intento capcioso para provar que o ora oponente é uma besta qualificada, fica notoriamente clara que até para quem não cursou direito que a resposta seria mais uma vez desenganadamente: Não. Sobre a seguinte questão por mim lançada: “ Existe aqui nessa fase negativa da teoria de Roxin a presença do paradigma focaultiano de que reprimir libera? “ – Repito NÃO existe. Qualquer aluno de direito por mais nefando que fosse saberia disso, e qualquer pessoa provida de senso lógico e com interpretação textual fidedigna mesmo sem base alguma em direito saberia que não há nesse ponto do “status questionis” influência direta de Foucault mesmo que exista paradigma sobre repressão e liberdade na própria teoria da pena, pois a teoria da pena ora exposta obedece em primeiro grau à hermenêutica jurídica de normas públicas coercitivas que visam realizar uma função estatal de persecução penal fundada no “jus puniendi” do Estado e nada mais do que isso.

      Como se não fosse suficiente quando lanço seguinte questionamento: “Mudando para o campo da psicanálise forense influenciada com base nessa obra de Foucault, a qual parece estar intimamente ligada ao tema da vigilância e punição e visto que Big John se diz expert nesse campo quero abordar as conseqüências da mente criminosa no tocante a liberdade e responsabilidade, e questionar ao Big John se ele seria capaz de explicar o chamado “sujeito psiquico” de Freud e se este se aplica ou não aos conceitos de Foucault de transformação das fases comportamentais dos criminosos já citadas acima.” Nesse questionamento eu parto descaradamente para a mais clássica retórica sofista que se possa imaginar. A única coisa que eu estava fazendo nesse questionamento era criar um falso questionamento inflando o ego do Big John dizendo que ele supostamente já que se diz fã e expert em psicanálise saberia explicar algo que nem sequer tem explicação, pois, de fato, e redundantemente a questão é completamente falsa e incabível de ser respondida por qualquer viés freudiano ou qualquer outra explicação qualquer devido ser uma questão falsa.

      Para que fique bem claro ao leitor que isso é apenas contraponto retórico com base em sofismas que visa, nada mais nada menos, que fazer o oponente perder tempo e se vangloriar com base em falso saber explícito que julga ser real e notório sobre determinado assunto. Notadamente a construção e arquitetura do sofisma que operei contra o adversário, nada mais é um raciocínio aparentemente lógico que visa apenas formar uma ilusão sobre uma inverdade. Grosso modo, isso é muito mais um paralogismo que cria a aparência de tratamento rigoroso sobre determinado tema ou ponto de vista que na verdade só visa levar ao absurdo.

      Isto é, significa que eu deliberadamente usei um raciocínio falso, mas aparentemente coerente, o qual busca induzir o oponente ao erro mais crasso e a mais falsa das falsas glórias de responder uma questão falsa com o se ela fosse verdadeira como se Big John soubesse do assunto tudo e mais um pouco. Quando na verdade nada sabe.

      Sabendo que o Big John padece de ego inflado e que cairia nessa como um patinho, assim como dois mais dois são quatro, ele caiu nessa artimanha retórica dos sofistas tarimbados como eu e tantos outros desta comunidade. Isso prova que Big John não detém nada de conhecimento profundo sobre nada de nada, fica evidente com solar clareza, que todo seu discurso é um emaranhado de acusações e teorias sem fundamento e nexo algum com qualquer espécie de conhecimento científico ou realidade que ele julga possuir.
    • Alonso Prado Fica mais claro ainda que Foucault jamais recebeu influência da psicanálise forense, pois sequer existe psicanálise forense, e sim psicologia jurídica sendo que um dos suas funções é traçar perfis comportamentais quando o indivíduo é criminoso com base em teses comuns da própria psicologia ou psiquiatria, como por exemplo sociopatia e psicopatia, levando em conta o chamado exame criminológico realizado sobre o indivíduo criminoso para determinar apenas o seu grau de periculosidade. Nada mais interessa a psicologia jurídica do que tão somente isso no campo criminal.

      Não obstante disso, o conceito de “sujeito psíquico” não se aplica também, pois se refere estritamente aos conceitos teóricos e básicos de ego e alterego e id de cada um de nós como indivíduo, conhecidos por qualquer aluno da graduação de psicologia como beabá desta mesma ciência. De foram alguma, e, em absoluto, se relaciona ou se trata do “meio ambiente social ou processo médico” que o Big John por tolice das mais puras, bizarras e baratas disse que se trata, demonstrando assim não entender patavina nenhuma de psicanálise ou psicologia. Certamente ele irá tentar se retratar disso fazendo toda sorte de contorcionismos discursivos e acusativos contra minha pessoa.

      Para não dizer que tudo que Big John redigiu em sua introdução deva ser jogando no lixo e incinerado, a questão lançada por ele sob a ótica subjacente que nutro ódio por Foucault é tanto pertinente quanto mais uma vez falaciosa.

      Em primeiro lugar que fique bem claro para todos que não nutro ódio por Foucault. Mas me espanta ver que Big John que se diz um suposto seguidor da escola de pensamento socrático venha a ser admirador duma escola filosófica totalmente apartada do viés e linear socrático.

      Para quem tem fino trato intelectual e está atualizado minimamente com a história da filosofia sabe que Michel Foucault é um dos mais reconhecidos interpretes e seguidores de Nietzsche, e se o próprio Nietzsche por sua vez nega sistematicamente Sócrates em sua obra como pode o Big John se conciliar com o pensamento foucaultiano já que ele se diz alinhado como a forma de ser e pensar socrática?

      Sem dúvida isso representa tanto uma antinomia, bem como, um caso clássico de desonestidade intelectiva, e atitude moral espúria quanto a se dizer algo e ser de fato outra coisa. Mas o que podemos esperar de Big John que se disse um grande militar defensor dos valores militares, mas que já se vendeu ao dilmismo que não quer cumprir a lei da anistia? Podemos dizer que Big John é no mínimo contraditório em tudo que diz, pensa, e faz de acordo com a reta razão que julga ter, mas a qual não passa de pura e sistemática irracionalidade.

      Não considerem isso como argumento “ad hominem”. Antes disso verifiquem se é fato ou não que estes dias o Big John, que se disse outrora milico honrado e legatário das virtudes de Geisel e outros milicos da ditadura, se ele queria ou não até mesmo beijar na boca aquela mulher que ele aclama como presidenta da nossa república que naquela época era taxada de terrorista pela ditadura que ele tanto honra e arrota ser partidário e terão a resposta sobre ele ser contraditório e até mesmo esquizofrênico.
    • John BigJohn Senhores, sabemos que atingimos a "pera" de um boxeador, quando estrebuchado, esse desaba aos nossos pés. Semelhantemente, a considerar as linhas dessa réplica de meu adversário, podemos sentir sua fúria escorrendo pelos cantos de seus lábios.

      Acusado de plagiador crápula, calado pelo meu tapa e acuado, tendo que proceder tal qual um "gato-de-padre", salta agarrando-se ao inimigo com unhas e dentes. "...Se condenado morra atirando".

      É elementar que procura desviar o foco utilizando todo arsenal de "ad hominem", nunca dantes visto nessa casa. Analisando tudo que foi dito e resumindo essa montanha de estrume verbal, chegamos a conclusão que meu oponente AFIRMA que não tenho competência para ESTAR aqui. Ora vejamos:

      Nunca Alonso logrou exito em vencer-me. Nem sozinho muito menos valendo-se de quadrilhas.(palavra do Leonardo) Criou grupos, blogs, vídeos e comunidades destinadas à minha destruição, foi expulso de uma dúzia de casas, jamais logrou exito em manter NADA, perdeu tudo, debates, cargos, comunidades e amigos. Certamente também não tem esposa ou filhos, e a cloaca que o expeliu entre sangue e fezes, já deve ter amaldiçoado o dia de sua fecundação regada a vinho e drogas. Semelhante pária não poderia ser concebido de outra forma.

      Nesse universo da Old School apenas o Leonardo o tolera, apesar de já ter sido traído covardemente por ele mais de UMA vez. Mas, tratando-se de caráter, índole, cada um tem aquele que recebeu dos pais. Então eu afirmo, Alonso está nessa casa por misericórdia e não por competência.

      Big John, foi convidado por Alonso, motivo? Já colei aqui, desbancar Patrick Brito, um adolescente sardento metido e insuportável, sustentado por uma escola de imberbes que sequer conheceram mulher. Palavras do Alonso que eu colei para domínio público, sendo acusado pelo mesmo de argumento/scrap.

      Um mês depois e uma nova página está escrita, nela, mais uma vez Alonso figura na sua real condição, perdedor.Por mais que estrebuche NADA muda o fato que os vícios NUNCA prevalecem.
    • John BigJohn Meu adversário fez capciosamente, DUAS perguntas. Qualquer resposta que fosse dada nos dois casos, teria postura IGUAL do meu oponente, e sua fala JÁ estava preparada.

      Observe por exemplo com relação a uma pergunta sobre psiquismo Freudiano enquanto "influenciador" de posturas com a marca Foucalt, é de universal concordância o grande avanço levado a efeito pela escola Freudiana, aceita e aplicada não apenas no campo do Direito Penal, mas em todas as instâncias onde se faz necessário uma avaliação de caráter do homem.

      Especificamente em justiça, e notadamente na justiça criminal, há todo um trabalho de psicologia e psiquiatria forense aplicado ao cotidiano legal , cujo trabalho é dar subsídios científicos a causa magistrada.

      Logo, em sendo um recurso de longa data empregada, Foucalt não seria estúpido em condenar sugestões Freudianas como quer fazer crer meu oponente, tomando na conta de acéfalos a todos leitores.

      A verborragia e o uso de termos legais, como se estivesse em plena tribuna a defender o indefensável, atitude que faz de meu oponente um verdadeiro pateta sofista, ao questionar os benefícios das descobertas freudianas aplicadas e consideradas a razão de Foucalt.

      Nietzsche e Foucault não integram uma corrente filosófica Alonso, entre eles não há nem mesmo uma unidade de pensamento, apenas algumas aproximações. No âmbito dessas aproximações, ressalto categorias vinculadas aos processos de subjetivação como:

      autenticidade, possibilidades múltiplas, liberdade, verdade, entre outras, concebidas na contra-mão de teorias preconizadas pelo Iluminismo que viriam a fundamentar a pedagogia moderna.

      É preciso discernimento para captar suas propostas que considere as possibilidades de constituição de indivíduos/sujeitos no sentido de lutar contra a massificação e denunciar a erudição como sinônimo de uma falsa cultura ,transcender a experiência repetitiva e inautêntica do cotidiano, resistindo ao assujeitamento.
    • John BigJohn ‎"...Não nutro ódio por Foucalt",,,desculpe, é o mesmo que dizer Judeus AMAM Árabes, e vice-versa. Uma afirmação mentirosa que não se coaduna com todo seu histórico CONTRA esse afamado escritor. Ou terei que sair mundo afora "colando" suas citações e elucubrações depreciativas CONTRA Foucalt?

      O grupo conta com várias testemunhas de suas posturas anteriores, assim, Felipe, Caril, Leonardo e etc...constatam NESSE MOMENTO a sua contradição e mentira.

      Ora, tendo que recorrer a mentira para sustentar-se, evidente é que sua argumentação é falsa e nenhuma verdade repousa sobre suas palavras. E, se nenhuma verdade repousa, como reconhecer aqueles que lhe creditarão algum valor? Na conta de alcoviteiros? Comprovado é que espera encontrar, mesmo entre alguns da velha escola quem lhe dê alguma moeda por exclusiva piedade.

      Nada disse ou respondeu quanto a minha primeira interrogação, por respeito aos leitores, abordei as suas indagações e deixa uma reflexão que peço considerar.

      No ano em que usava farda verde oliva, Foucalt propunha a teoria de eficácia dos castigos físicos. O uso do castigo faz parte de um sistema de controle de uma sociedade investida do sentido da ordem e da lei. A vigilância enreda a todos, e não apenas as crianças.

      As instituições do século 18, ligadas por uma espécie de ‘rede’ de crenças, valores e hábitos, geraram um sistema de vigilância, controle e punição desde a família, até prisão, passando pela escola ou serviço militar. Mas não queira adentrar sobre esse aspecto, de castigo militar conheço eu.

      Todos sabemos o quanto a educação tradicional era autoritária, porque podia impor, todo o seu saber e poder para “torcer o pepino desde pequeno”.

      Era um sistema educativo que acreditava ser preciso formar um cidadão “disciplinado” para ser “dócil” a nova ordem moderna. Mas em nossa época denominada pós-moderna querer resgatar o castigo físico como método educativo, além de ser um contra-senso é uma prática fora de lugar.

      Os pais que ousam bater nos filhos, no fundo, carecem de palavras e de espírito democrático. Funcionam como o terrorismo que através de seu ato – bruto, rude, bárbaro - pretendem eliminar o sentido das palavras e o valor do diálogo na construção do verdadeiro sujeito.

      Mais ainda, eles acreditam que são donos do corpo dos filhos assim como era o senhor de escravos; alguns professores ainda vivem no mundo delirante dos anos 70, acreditando que podem dirigir os corpos, os corações e o futuro dos seus alunos.

      Então vem a minha pergunta caro rábula, diante desse resumo corrido e mau redigido de uma teoria Foucaltiana pergunto: FAZ coro ou CONDENA esse pensamento, é a favor ou contra (como o é Foucalt) do castigo físico como alternativa de uma boa educação?
    • Alonso Prado Estimados leitores desse debate. Recordem-se do que lhes redigi na minha réplica sobre Big John: “Certamente ele irá tentar se retratar disso fazendo toda sorte de contorcionismos discursivos e acusativos contra minha pessoa”.

      Para nós é até aceitável admirar alguém que anda para trás desde que seja Michael Jackson, mas quando o sujeito anda para trás num debate recorrendo a toda sorte de argumentos perniciosos como o Big John a coisa se torna um mar de lama que nada tem a ver com o tema do debate.

      Parece-nos que os verbos vigiar e punir são as duas balizas da vida de Big John. Ele quer vigiar e punir Aloprado Alonso, e por isso inventa delirantemente e desmedidamente todo tipo de injúria, calúnia e difamação contra minha pessoa.

      Quando diz que vai se concentrar no tema do debate retorna como um cão retorna ao próprio vomito e continua a exacerbar um repertório de novas falácias desde os argumentos “non sequitur” até o mais abominável dos argumentos “ad popullum”.

      “Deveras é meu dever decifrar” Foucault e dar a esse debate algo para que os leitores fiquem possibilitados de fazer algum juízo sobre a obra Vigiar e Punir. Michel Foucault na sua análise do sistema penal e suas formas de controle tanto do delito como do delinquente, Foucault analisa antes de mais nada a alteração do sistema penal da fase clássica para a fase moderna. Fica evidente que nesse tipo de metodologia empregada por ele não residem consultas aos elementos da psicologia, mas sim em larga escala aos referenciais da história, antropologia e filosofia moderna.

      Deste modo, Foucault utiliza muitas das idéias da “transvaloração de valores” contidas em Nietzsche como uma caixa de ferramentas para construir a base de seus argumentos dentro duma analise antropológica e filosófica estritamente da evolução do sistema punitivo estatal e sócio-cultural. Utilizar os conceitos freudianos na construção dos argumentos de sua obra seria uma forma de reducionismo e até mesmo plagio, pois sabemos que na obra de Freud existem diversas discussões sobre tabus sociais e seus reflexos na intimidade psíquica dos sujeitos na sociedade e nas suas vidas pessoais privadas. Foucault não está interessado nisso. Ele está totalmente interessado numa análise entre as relações de poder de antes e de agora quando algum sujeito desconhece a ordem de poder que rege a sociedade e a transgride.

      É de conhecimento amplo que na época clássica quando algum súdito transgredia uma regra de conduta social esse na maioria das vezes era acusado de estar transgredindo contra a autoridade absolutista da época. Neste caso isso era considerado até mesmo como uma desonra direta ao monarca que regia a sociedade, pois dele emanava a relação maior de poder que se irradiava para toda sociedade.

      Nesse caso a punição por esse tipo de conduta transgressora era nitidamente imposta de forma física ao infrator. Conhecemos as formas de punições medievais como decapitação, esquartejamento, enforcamento e até mesmo fogueira. Para ficar clara essa idéia basta relembrar a conduta e destino final de William Wallace no filme Coração Valente para se ter um retrato exato de como a relação de poder impunha duras penas ao infrator de regras emanadas de forma unilateral e incontestáveis.

      Nesse tipo de punição fica evidenciado um fator central de que a punição não é amparada por um sistema de controle e vigilância neutro, mas sim por um sistema fundado no poder do mais forte sobre o mais fraco dentro duma relação de poder desigual e imutável para os padrões antropológicos culturais e filosóficos da época. (Esses padrões culturais e sociais foram alterados após a Revolução Francesa)

      Foucault necessita fomentar esses dados da época clássica para depois operar um contraponto com outro dado característico da era moderna que é a presença do poder disciplinar, o qual é melhor representado dentro dos estabelecimentos prisionais tais como conhecemos hoje.

      Dentro desse escopo de dados fica claro que o raciocínio de Foucault é de que todo e qualquer sistema punitivo visa a restauração da ordem de acordo com uma relação de poder vigente na época. Em nosso tempo a relação de poder vigente mater é o Estado, e sabemos que o Estado como órgão detentor do direito de vigiar e punir e aplicador da punição concreta pode muitas vezes criar mecanismos de repressão e punição que ainda duma forma ou outra atingem não a consciência do deliquente sobre seus atos e nem opera salutarmente a sua restauração para voltar à sociedade. Logo, a restauração da ordem seja no sistema antigo ou moderno gera apenas malefícios sociais e atinge o corpo individual (vida humana) do infrator que agiu contra o corpo social (sociedade).
    • Alonso Prado O juízo desta retratação nos leva a fomentar questionamentos sobre a validade de certas penas, o seu caráter desumano e até desnecessário, e sua finalidade última que deveria ser restaurar a ordem e reprimir a violência, mas que por ser dotada duma força contrária a natureza humana de liberdade e evolução gera um efeito contrário e pior.

      Deste modo, toda vez que se encontra repressão nos conceitos de Foucault por outro lado se encontra latente a idéia de liberação de tudo aquilo que é imoral e sórdido pré-existente ou não na natureza humana devido aos meios repressivos.

      Se trabalharmos com esse mesmo conceito de repressão sob ótica de Freud estes se referem essencialmente a outro campo e visam libertar o indivíduo dos seus complexos interiores para que ele se torne um indivíduo equilibrado. Já na obra de Foucault se alinha com o pensamento nietzscheano, pois sabemos que Nietzsche cultuava a moral inversa onde tudo aquilo que é obscuro e subterrâneo e ligado as paixões reprimidas no meio social pela famigerada moral judaico-cristã.

      Outro ponto é que toda essa arquitetura de vigilância e punição não é só direcionada para os meios criminais em sentido estrito. Embora seja essa sua nascente e principal vertente. Esse tipo de ralação de poder é também direcionado para os meios escolares e de formação da conduta social dos indivíduos. Por tal razão, se o detentor do poder disciplinar (corpo social) tiver manifestadamente uma ideologia tipo A e o indivíduo (corpo individual) tiver uma ideologia tipo B este provavelmente irá sofrer alguma espécie de repressão e possivelmente irá ensejar a liberação de algo ruim de acordo com a ótica foucaultiana.

      O grande ponto polêmico desta metodologia de pensamento é que se liberalizarem toda a espécie de valores inversos ou plurais contraditórios na sociedade será diminuída as formas de repressão e devido a quantidade de condutas aceitáveis na sociedade a repressão se tornará mais pontual, direcionada e qualitativa. Todavia, isso gera disparidade do que é realmente bom e ruim e mais uma vez ingressamos duma forma outra nas idéias de Nietzsche e nos conflitos com a moral-judaico cristã ainda vigente na nossa sociedade.

      Agora questiono ao Big John quais os valores que ele prima na sociedade: Os valores da moral-judaico cristã jpa considerados como ultrapassados e inválidos pela ótica moderna, os quais ele supostamente defende, ou toda sorte de valores que se alinham com o popular “libera geral”?
    • John BigJohn Como se fora uma prostituta de avenida, Aloprado Alonso se rende ao chicote e aos bofetes de Big John, curvando-se solícito e obediente. Agora, finalmente, em resposta a minha réplica resolveu falar de Foucalt.

      Sim aloprado, você está sob severa vigilância, e, indisciplinado, será punido pelo rigor de Big John, coisa essa que acalenta como um sonho a embala-lo a cada nova noite.

      Que coisa mais gay Alonso! Desnecessário dizer-nos o PORQUE de seu ódio, haja vista a assertiva de sua acusação, e ela repousa na opção que diz ter sido a escolha de meu cliente, quando deveria dizer-nos ter sido a sua, coincidentemente. Tu és gay!

      Sua análise da obra mestra de Foucalt é um convite a superficialidade, uma visão tosca e recheada de interesses todos divagando no caminho do sarcasmo e da depreciação, é prudente que seja feita a devida correção sob pena de que esse pensamento pecaminoso contra um sábio, possa vir prevalecer.

      Com originalidade e profundo senso crítico,Michel Foucalt aborda o secular problema da resposta social ao crime, mostrando a evolução humana na forma de tratar o criminoso e o crime. Vigiar e Punir é dividido em quatro partes: SUPLÍCIO, PUNIÇÃO, DISCIPLINA e PRISÃO.

      Para aqueles estudiosos das ciências criminais que não concentram seus neurônios apenas na dogmática ou no direito positivo, vale a pena a leitura deste interessantíssimo livro. Meu adversário, Alonso, é um desses tais.Pouco valor dá a uma coisa além de ignorar completamente a outra.

      Alonso é semelhante a cavalo chucro que, diante da evidência de um muro intransponível, arremete seu cavaleiro em desastre cego por exclusiva litigância, e, como gosta, litigância de má fé.
    • John BigJohn Foucalt relata, com fidelidade, inúmeras espécies de suplícios comuns em tempos não muito distantes do nosso, fomentando-nos reflexões inquietantes.

      Uma delas é inevitável: ...se, há duzentos anos atrás alguns dos países então ditos "civilizados" admitiam como válida a tortura como meio de obter-se a confissão, e como procedimento usual a inflição de terríveis sofrimentos físicos e morais ao condenado, como a sociedade do século XXII reagirá diante das nossas atuais prisões?

      Para Alonso TUDO, para o povo os rigores da lei. Embora muito mais humanas do que as do período pré-revolução francesa, não se pode negar que ainda se apresentam como depósitos insalubres e cruéis de presos, com escassa potencialidade para a pretendida reabilitação social do condenado.

      Meu adversário recusou-se a responder, mais uma vez, o meu questionamento, posicionando-se claramente sobre sua opinião a respeito do castigo como forma de educação tão comum em solo Brasileiro. Claro é que dispor-se de um ou de outro lado, resultaria em TER que argumentar de modo provável a perder votos.

      O propósito de Alonso é vencer, jamais divulgar de fato, sua posição real, portanto, sendo sofista não defende aquilo que acredita, nem tem compromisso com a verdade segundo a própria fé.

      Estejam os senhores cientes do quão reprovável é alguém, cuja opinião é mais volúvel que o vento da manhã, mais contraditório do que todos oportunistas da terra.
    • John BigJohn Foucalt, meu caro Alonso, é fonte de inspiração que motiva advogados e juízes do mundo inteiro, suas falas e ensinamentos perfazem o cabedal de atuação dos mais nobres membros de nossas mais representativas instâncias.

      Tenho convicção plena da vergonha que representa aos seus pares, sua opinião assumida abordando a esse autor como fomentador de "analisinhas", "joguinhos de poder", entre outras referências depreciativas como infantilmente quis sugerir na sua introdução.

      Nada é mais equívoco. Há culpados que têm firmeza suficiente para esconder um crime verdadeiro e outros, inocentes, a quem a força dos tormentos (tortura) faz confessar crimes de que não eram culpados. Ainda assim, há referências de meu oponente que os "Direitos Humanos" são um engano.E que todo emprego da força do poder são mecanismos justificáveis.

      A teoria Foucalt, consistindo-se basicamente num sistema de controle social, através de técnicas de classificação, seleção, vigilância e controle, que se ramificam pelas sociedades a partir de uma cadeia hierárquica vindo do poder central, e se multiplicando numa rede de poderes interligados e capilares.

      O ser humano é selecionado e catalogado individualmente, não no sentido de valorizar suas particularidades que o fazem um ser único,um mamífero com um grande cérebro, como disse Huxley, mas para melhor controlá-lo. Foucaut desenvolve em seu texto além de aspectos penais, os aspectos morais e éticos a respeito das punições.

      Em linhas gerais esse é o trabalho apreciado em todas as instituições de ensino do Direito no Brasil, referendado por alguém que se debruçou a luz da razão em desmistificar paradigmas sociais na elaboração de um código de conduta que preservasse a humanidade e não mais premiasse a tirania.

      Sei, por experiência, que meu oponente haverá de desqualificar tais assertivas, equalizando-as a luz de seu humor, para o campo da depreciação regada à comédia, cujo dom deveria melhor aproveitar.

      Haverei de eximir-me de novas perguntas, haja vista que elas são ignoradas, prosseguirei tão somente na defesa e desmonte das falácias e argumentos descabidos de quem intenta contra a verdade vociferando mentiras, recheadas de maledicência.
    • John BigJohn Prepare-se, arrasarei nas considerações finais! Que venha o touro!
    • Alonso Prado Creio piamente que o Big John se tornou da noite para o dia de hoje no maior expert de Foucault de última hora. A idolatria pelo pensamento e moral focaultiana se torna evidente em cada linha que ele redige mesmo quando se contradiz afirmando que não existe relação de poder e nem mesmo influencia de Nietzsche na obra do seu novo mestre moral e intelectual de Big John que um dia se disse ser “socrático”.

      Agora leia bem seu pusilânime dos debates e redija após ler-me as suas lúgubres frases e suas mentiras habituais e quixotescas!

      Naturalmente há uma imensa dificuldade ou até mesmo impossibilidade de larga aceitação pelos leitores dos meus pontos de vista antagônicos a certos autores e idéias de cunho modernista. Entretanto, quem conhece a minha trajetória sabe que penso e defendo esse modelo “antiquado” de ponto de vista porque ao longo dos anos analisei os dois lados da moeda e optei por um deles com honestidade intelectual e moral. De fato, não sou como o Big John que muda de ideologia da noite para o dia negando o passado e proclamando que isso é evolução de pensamento.

      Para quem tem ainda idoneidade de juízo sobre valores e condutas intelectuais no mínimo deve notar que isso é claramente descaramento em busca de holofotes da falsa glória intelectual da parte dele. Esse é o tipo de atitude que desprezo tanto em Big John como em Foucault, e nem por isso chego ao nível do ódio por nenhum dos dois como Big John quer apregoar contra minha pessoa como se fosse um crivo na cruz pregado por um fariseu. Infelizmente terei que ir contra isso e fazer aqui um apontamento contra esses crápulas que jamais prezaram por isso em suas vidas sem reta moral, pois se venderam de corpo e alma ao aniquilamento da moral e intelectualidade humana clássica. O dever de militância pela honestidade intelectual me impele para ingrata missão!

      Afinal de contas eu primei nesse debate em representar a vida deste sujeito pela sua obra e não pela sua moral, ao contrário do Big John que fez isso com o autor e com o adversário que vos escreve o tempo todo. Infelizmente fiz o mesmo, e não nego, e far-se-á necessário insurgir-se nesse terreno toda vez que o oponente for desregrado quanto aos eixos da moral, honestidade intelectual, e mentiroso nos argumentos, e traidor da escola socrática representada pela Old School. Hoje, pois, quero muito mais livrar o povo da ignorância do que vencer a peleja retórica para ter direcionado para meu nome um holofote de falsa glória e nefasta fama!

      Perdoem-me o discurso de fulcro moral, mas ninguém é inteiramente isento de máculas e livre de culpas, e, não devemos utilizar tais fundos morais para diagramação da falácia e injúria para construir o mais completo retrato de uns e outros e cuidar para que isso se torne um real esboço quando na verdade não é nem retrato nem esboço, é degradação moral perniciosa e dolosa que disfarça a falta de congruência nos argumentos e demonstra a desonestidade intelectiva na maior parte das vezes. Mas não desta vez! Em absoluto! Por isso a missiva aqui é um tanto contradita e veemente no teor catastrófico que se exige diante dos fatos, pois a ojeriza contra o descaramento dos traidores da tradição socrática me tomou as veias e cuspo fogo ao invés de saliva nas caras e facetas cínicas desses facínoras que se dizem letrados, mas são na verdade ervas daninhas no jardim da verdade!

      Nesse caso como grande parcela dos leitores desconhecem tanto umas quanto outras razões por mera ignorância da vida e obra do filósofo ora retratado aqui, devo desde já me precipitar contra o ninho de cobras que me espera ao final do debate para me condenarem como bem quiserem. Contudo, faço isso de peito aberto e cara limpa sem ter fugido da responsabilidade de dizer a verdade doa a quem doer.

      Por outro lado, se algumas falhas de caráter e até mesmo delitos existem, por outro lado, devemos crer que estas falhas e crimes podem macular profundamente a visão sobre qualquer pessoa comum. Muitas vezes essa gravosas falhas e delitos são cometidos pela paixão ou pela necessidade, seja esta política ou de sobrevivência. Devemos observar com cautela se foram perpetrados mais por lapso de alguma virtude do que em decorrência de vícios inatos ou por atos furiosos contra a indolência moral que rege hoje nossa sociedade. Como é de fato o caso aqui e agora! Logo, jamais deveríamos focar sobre tais coisas tanto em nossa história quanto na história alheia, pois é mais cordial e sensato demonstrar indulgência pela inabilidade humana em não conseguir um caráter absolutamente sólido, sadio e bom e voltado para à virtude. Nesta data macabra e neste debate fatídico a verdade requereu voz e dei a ela o máximo que pude no tom do meu discurso ao longo do debate, bem como, faço agora da mesma forma!

      Portanto, visto que considero que Foucault é uma espécie de tentativa de cópia cuspida e escarrada de Nietzsche no campo intelectual, devo dizer que Foucault sequer tal como Nietzsche, pode ser tratado como epítome dos heróis filosóficos da modernidade. E faço isso porque como já dito desprezo totalmente a desonestidade e falta de originalidade intelectual desse autor especificamente que atende pelo nome de Foucault.
    • Alonso Prado Toda obra de Foucault visa unilateralmente desestabilizar o humanismo que tivemos no ápice da melhor filosofia dos tempos de outrora. Inclusive na filosofia de Nietzsche, porque, Foucault sempre necessitou se promover debaixo da sombra de Nietzsche como se ele fosse o novo filósofo que iria abalar os alicerces da filosofia contemporânea. Na verdade, qualquer comparação entre Foucault e Nietzsche é uma calúnia para Nietzsche. Devemos admitir, no entanto, que Nietzsche forneceu toda a instrumentalidade filosófica para Foucault, o qual furtou seus conceitos os direcionou para o seu status pessoal no campo acadêmico modificando paradigmas fraudelentamente. Sabemos que dificilmente algum discípulo de Nietzsche estaria acima de seu mestre e quem se julga mestre furtando o próprio mestre e não é discípulo é ladrão. De fato, é isso que Foucault é na realidade. E devo dizer que há quem se julgue mestre e taxe os outros de discípulos, que na verdade é vaidade pura.

      Quem já leu ambos os autores nota com clareza que Foucault se vale da retórica de Nietzsche sobre o poder e o imita como histrião na filosofia contemporânea. Entretanto, Foucault jamais, revelou a originalidade de idéias como Nietzsche demonstrou em seu tempo. Portanto, quem quer arejar os neurônios no campo do direito deveria muito mais ler Miguel Reale e Pontes de Miranda, do que a mais sórdida imitação de Nietzche até hoje que atende pelo nome de Foucault. Tamanha é perversão moral de Foucault que esta se tornou em perversão intelectual.

      Toda e qualquer obra de Foucault representa uma das maiores fraudes da história intelectual e revela os delírios narcisistas dos deturpados moralmente através da divinização do proibido e mais alto grau da argumentação cínica da filosofia depois do modernismo. Todo idealismo da imoralidade antropomorfa está sem sombra de dúvida contido na obra de Foucault.

      Visto que a sociedade atual está insepulta numa cultura anômala que demanda ainda pela liberação de todas as convenções sociais e humanas das mais descabidas como diretriz evolutiva para as futuras sociedades e culturas que serão totalmente formadas transpassando pelas experiências com drogas, pederastia, e outras formas de consciência e individualismo é que vigiar e punir quem não se encaixe de bom grado nisso se faz sempre presente como itinerário filosófico para o futuro da forma de pensar e agir alienada do ser humano se instale desde hoje.

      A própria biografia de Foucault eivada de pederastia existencial em todos os sentidos denota um grande apelo pelas políticas contra a repressão do mal e liberação do que há de mais desgraçado na humanidade toda em todos os tempos: A corrupção moral e intelectual e conivência sistemática com essa prática.

      Para findar minha epistolar missão como se eu fosse o próprio São Paulo redigindo aos Coríntios devo dizer em alto e bom brado: Big John é farinha do mesmo saco que Foucault em todos os sentidos!

      A verdade é esta!
      “Victrix causa diis placuit, sed victa Catoni”
      E tenho dito!
    • John BigJohn Note caro leitor, esse grito no meio da noite, um lamento
      solitário de alguém que se reconhece batido.
      "... Por isso a missiva aqui é um tanto contradita e
      veemente no teor catastrófico que se exige diante dos fatos, pois a ojeriza contra o descaramento dos traidores da tradição socrática me tomou as veias e cuspo fogo ao invés de saliva nas caras e facetas cínicas desses facínoras que se dizem letrados, mas são na verdade ervas daninhas no jardim da verdade!

      Nesse caso como grande parcela dos leitores desconhecem
      tanto umas quanto outras razões por mera ignorância da vida e obra do filósofo ora retratado aqui, devo desde já me precipitar contra o ninho de cobras que me espera ao final do debate para me condenarem como bem quiserem. Contudo, faço isso de peito aberto e cara limpa sem ter fugido da responsabilidade de dizer a
      verdade doa a quem doer..."

      Chocante senhores!

      Visivelmente emocionado, meu oponente faz uso de uma
      retórica/verdade, como sempre tenho pregado. Não se atinge a excelência SEM envolvimento emocional, Alonso emociona-se, mas para sua tristeza, sua emoção se sustenta no reconhecimento do quanto deixou a desejar, e na inverossimilhança daquilo que o espera salvo até sua previsão seja contradita.

      Contradita é palavra de seu uso, significa que utilizou indevidamente,
      malversadamente, termos, condutas e filosofias, visando locupletar-se assumidamente da ignorância que confessa atribuir aos leitores, frustrando-se nesse campo, pela exposição a que lhe dei causa.

      Se maior consideração viesse tecer, chegaria às lágrimas com
      um reconhecimento, meu oponente jogou a toalha e pediu para sair ainda estando NO ringue. Mas, inteligente, notou que foram ao solo todas as suas expectativas, restando-lhe o consolo de alguns desatentos, algum crivo creditado a beleza das próprias lamentações.

      Testemunharam todos os senhores, o quão perverso e quão
      contundente poderá chegar a pena de um homem, nas mãos daquele que, sabiamente,dela se utilizar. Sinto-me tal qual num velório, assistindo ao sepultamento de um adversário, que, debalde todo comportamento repleto de imperfeições, ainda merece minhas condolências. E as terá.
    • John BigJohn Mas a verdade há que prevalecer e prevalecerá, mesmo em
      instâncias emocionadas como essa, nunca dantes testemunhadas nessa casa, portanto, são os senhores leitores, guardiães e juízes, acompanhantes fiéis a creditarem na tumba desse debate, com o devido marco de qualidade a ser referenciada para todo o sempre.

      Mas se indagações existem, elas serão abordadas para o
      aniquilamento completo de qualquer falsa pretensão desse meu moribundo oponente,e vamos a elas.

      Uma das acusações mais reiteradas pelo meu oponente é que há
      uma oposição filosófica diametral entre Sócrates e Foucault, e a verdade é exatamente oposta. Na perspectiva filosófica tradicional, de Platão a Kant,passando por Descartes, a articulação entre subjetividade e verdade parte das seguintes questões:

      Como e em que condição é possível conhecer a verdade? Como é
      alcançável o conhecimento legítimo a partir da experiência do sujeito? De que modo quem realiza tal experiência reconhece que se trata de conhecimento verdadeiro?

      Em suma, o problema filosófico da articulação entre subjetividade e
      verdade, postula ser inaceitável a existência de verdade SEM que a preceda o sujeito puro a partir do qual ela é considerada verdadeira.

      Michel Foucault procura tomar distância de tais questões,abordando a articulação entre subjetividade e verdade pelo viés histórico.
      Nesse caso, as perguntas passam a ser outras. Para começar, que relação o sujeito estabelece consigo a partir de verdades que culturalmente lhe são atribuídas?

      Veja Alonso, reaparece então o paradigma.
    • John BigJohn Tal interrogante parte, do fato de que em qualquer cultura há
      enunciações sobre o sujeito que, independentemente de seus valores de verdade,funcionam, são admitidas e circulam como se fossem verdadeiras. Daí outra questão:

      Considerando o que são tais discursos em seu conteúdo e em sua forma, levando em conta os laços entre obrigações de verdade e a constituição de subjetividades, que experiência os seres humanos fazem de si próprios?

      Decorre que em vez de examinar as condições e possibilidades
      da verdade para um sujeito em geral, Michel Foucault procura saber quais são os efeitos de subjetivação a partir da própria existência de discursos que pretendem dizer uma verdade para o sujeito.

      Quem tenha considerado os expostos Platônicos, todos eles
      voltados ao registro dos feitos Socráticos, cedo perceberá a congruência a seu tempo de ambos os autores.

      Não procede portanto, e é falaciosa a acusação de que
      Foucault e Sócrates sejam posturas antagônicas, muito ao contrário, ao embasar os quesitos detidos sob a ótica da verdade, ambos, Foucault e Sócrates, dedicaram-se a capítulos extensos com profundidade e beleza literária.
    • John BigJohn Meu adversário insiste nessa subserviência. Por outro lado,
      o que Foucault efetua é uma precisão do conceito e de sua concepção de interpretação, distinguindo-a completamente de uma interpretação hermenêutica.

      O que Foucault fez, ou pretendeu fazer, não é uma interpretação pelo sentido, ou pela significação última, profunda e recôndita
      das coisas, mas uma reorganização dos elementos, dos seus jogos de força e dos sistemas de regras que lhe são inerentes.

      Quem é original tem referências, mas não está obrigatoriamente escravizado por elas. Assim, chego ao final de minhas
      considerações, imaginando que todos os leitores agregaram SIM, conhecimento, haja vista a profundidade com que os assuntos foram abordados.

      Foi uma rara oportunidade que culminou com a capitulação
      explícita de meu oponente, frente à verdade incontestável de argumentos que o dinamitaram. Mas, não foi sem custos.

      Cedo percebi que minha conta foi contaminada, sendo-me
      impossível postar qualquer coisa de madrugada, demonstrando assim, a fragilidade desse sistema que se revela a cada dia uma decepção para seus usuários.

      Minha conta achava-se bloqueada por uma ação covarde, que,
      entretanto, não me intimidará a concluir meu trabalho. Entrego ao Leonardo Levi a missão de postar minhas falas finais, apostando no bom senso de todos leitores, em confluência com a razão e em testemunho da verdade.
    • John BigJohn Para finalizar, Uma última e necessária explicação deixada a mercê de quem ousasse decifra-la, a fala final de meu oponente, batido, desorientado, admitindo a derrota acachapante:

      ..."Victrix causa diis placuit, sed victa Catoni"

      "A causa verdadeira agradou aos deuses mas a causa vencida agradou a Catão (aquele que manteve-se fiel a Pompeio depois de ser vencido por César, cita-se a propósito, dos que não abandonam uma causa justa, embora tenha fracassado.

      Muito oportuno, poético, embora tardio!

      Big John
    • John BigJohn Debate encerrado!

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