quarta-feira, 7 de março de 2012

Lucas X Marcelo - Amor X Razão

    • Lucas Pierre Domingos Fernandes ‎"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
      E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
      E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
      O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
      Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
      Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
      Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
      O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
      Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
      Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
      Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
      Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
      Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."
    • Lucas Pierre Domingos Fernandes AH! O AMOR! QUE LINDO! QUE SUBLIME!

      Em verdades eu vos digo e afirmo, meu caro duelista: não existe um SER HUMANO SEQUER que não necessite de Amor. Não existe VIDA SEM AMOR. Não existe pequenas Alegrias sem AMOR. Não existe Paz sem AMOR.

      O ser humano tem a constante necessidade de Amar, e isso supera qualquer razão.

      O que me diria para me contestar, meu caro? Você ama, não ama? Todos amam. Ora pois, como a Razão pode ser maior?
    • Marcelo Feitoza Saggiorato Para começar minha réplica, primeiro teria que ter a argumentação do meu candidato a futura presa sobre o seu conceito de amor e o amar, os porquês do amor e do amar, os motivos que considera que a Razão e o Amor estão em completa oposição (sé é que existe oposições, os por ques das suas considerações sobre a superioridade do Amor sobre a Razão, de acordo com suas perspectivas próprias. Ou seja, ele teria que ter embasado essa sua opinião sobre a superioridade do Amor em relação à Razão com uma argumentação sólida, coerente e consistentemente convincente, mas não necessariamente lógica, empírica e científica.
    • Marcelo Feitoza Saggiorato Mas a minha candidata à futura presa nada argumentou, só repetiu refrões da poesia e música do Renato Russo no seu primeiro post. E depois no segundo fez afirmações vazias sem nenhum apoio ou base retórica -argumentativa, sem qualquer argumentação consistente ou ao mínimo convincente para o seu algoz refutar. Portanto,se queres aventura, uma boa caçada intelectual e alguma diversão, saia da toca meu coelhinho Pierriano, por que até agora ainda não apareceu para seu Leão lhe capturar.
    • Marcelo Feitoza Saggiorato Bom, já não tenho mais muito o que dizer, so espero que na próxima etapa meu candidato à oponente(por que até agora não existiu oponente) apresente alguma mínima argumentação para minha tréplica. Minha agenda está lotada coelhinho Pierriano, não quero perder tempo e nem quero gastar minhas forças para ficar brincando de esconde esconde com uma presa tão sem sal, frágil e esquelética como você.
    • Lucas Pierre Domingos Fernandes Meu caro compadre beiçudo, "O ser humano tem a constante necessidade de Amar, e isso supera qualquer Razão."

      Ora pois, tu queres argumento maior do que esse?

      Os homens e os animais necessitam de uma coisa intitulada afeto, meu caro. E isso em unanimidade. Em verdade eu vos digo, bravo duelista: não existe homem ou animal algum sequer nesta Terra que não vê a necessidade de ser amado e querido. Afirmar o contrário é 'non sequitur', como diria o Octávio.

      Nós ja nascemos amando: assim que saímos do ventre materno, já sentimos a necessidade da mãe por perto.

      E, durante a nossa vida, nós conhecemos pessoas (e até mesmo animais) que por meio dos seus atos faz um determinado indivíduo sentir-se bem.

      Com isso, inicia-se um apego muito forte com a pessoa/animal em questão, que acaba tornando-se Amor. E o Amor, compadre... supera qualquer Razão.

      Dir-lhe-ei porque, meu caro: quando estamos amando não importam as distâncias e as barreiras. Qualquer dificuldade física, psicológica, sentimental e até mesmo econômica torna-se pequena quando se tem Amor envolvido na causa.

      Já a Razão é fria, meu caro! Tão fria quanto às noites que você enfrentava naquela gélida portaria. Ela é excessivamente cética e racional. Ela é cruel, meu caro! Não traz esperança para os feios, coragem para os deficientes e esperança para os nossos sonhos.

      As pessoas que simplesmente AMAM provam que a Razão, com toda a sua frieza calculista, morre perante o Amor. Alguns exemplos de pessoas que demonstram por meio dos sus atos que o Amor é mais forte que tudo: Jesus Cristo, Madre Teresa de Calcutá, Santa Isabel, a mulher que não abandona o seu marido mesmo depois de perder tudo o que possuía, o pai que levanta todos os dias cedo e corre empurrando a cadeira de rodas do seu filho paralítico fazendo com que o mesmo sinta uma adrenalina tão intensa quanto a que ele sentiria se estivesse correndo com as próprias pernas, o homem que dá de comer, beber e vestir para quem precisa sem cobrar nada de ninguém, o casal de namorados que simplesmente se ama e não importa-se com o resto, a criança que no auge da inocência não vê maldade e RAZÃO ALGUMA EM NADA DO QUE VÊ. A CRIANÇA ENXERGA APENAS AMOR.

      Creio que a atitude de uma criança já basta mais do que qualquer argumento para provar que o Amor é mais sábio e superior a cruel Razão.
    • Marcelo Feitoza Saggiorato Agora que o coelhinho Pierriano resolveu tentar argumentar, posso então iniciar a caçada e a captura dessa pequena, magra e destemperada presa.

      Concordo em parte com o que diz a minha candidata à presa. Todos tem necessidade do amor. Mas não concordo com o postulado de que a razão e o amor são incompatíveis e totalmente opostos. Na minha natureza de um filósofo contemplativo e de um sábio lógico - racional, o que ocorre quando temos e somos muito racionais é uma diminuição do apego à todos as coisas, e é exatamente isso o que chamanos de Amor ou Ódio, o apego às coisas Mas isso não implica numa absoluta e total exclusão do Amor e do Ódio pelo espírito filosófico - contemplativo - racionalista, apesar de haver sim os ascéticos e ascétas sábios, religiosos e filósofos pessimistas, que negam o Amor e os instintos, por considerarem que eles conduzem ao Sofrimento Humano excessivo,ou então que esses instintos são indignos da pureza e perfeição de seus Deuses. Portanto o que já ataco agora e refuto logo de cara é o título do Duelo. Não existe a fórmula Amor X Razão, mas sim + Amor = - Razão ou então mais Razão é igual à menos Amor. Se minha presa tivesse proposto esse duelo com esse título que expus, ao invés de Amor X Razão, teria sido poupada desse primeira patada dilaceradora - refutativa do Indomável Leão Gigantariano.
    • Marcelo Feitoza Saggiorato Então vamos agora a continuação da perseguição ao meu magricelo e pequenino coelhinho.

      Como já afirmei, para nós os filósofos e sábios contemplativos - racionais, ocorre uma diminuição dos instintos do Amor e do Ódio. Mas por que isso ocorre? Por que nós somos os supremos mestres da arte da contemplação. E o que é a contemplação? É a arte de observar e obter uma visão panorâmica de todos os fenômenos que nos cercam dentro do mundo. E por que então para vocês sábios e filósofos ocorre uma diminuição do ódio e do Amor? Por que observamos que todas as coisas, todos os fenômenos e pessoas estão sujeitos ao Devir, as transformaçõs e mudanças de todos os estados atuais. Assim concluímos que o que é jovem, belo e forte, saudável e vivo hoje, seja uma pessoa, um carro ou qualquer objeto ou fenômeno dentro do mundo, tornar - se - á feio, frágil, doente,velho e morto amanhã. Então meu coelhinho, os feios, fracos, velhos e aleijados também tem o seus consolos nas sabedorias dos sábios e filósofos e portanto faço em pedaços mais um equivocado argumento seu.

      Mas isso não implica que os sábios e filósofos não amam e nem odeiam. Amamos e odiamos as coisas em seus estados atuais e temporários. Isso significa que o nosso amor também é temporário, condicionado e sujeito ao Devir e às transformações. Nós os racionalistas, não se apegamos à uma bela mulher ao ponto de ama - lá cegamente, transformando - nos em seus escravos ou mesmo suicidando - se por elas por não correspionderem ao nosso amor. Sabemos que não vale a pena sacrificarmo - nos por uma beleza que se acabará com o tempo, e também sabemos que simplesmente uma única mulher bela não vale o nosso suicídio, pois o que "reina na natureza é o deperdício", já dizia Nietzsche. Existem muitas mulheres belas, se uma não me quer por que motivo acabaria minha vida por ela?

      Também não se apegamos a um ódio excessivo por um rival ou por algo que de algum modo nos incomoda ou nos faz mal, por que simplsmente essa situação maléfica e desprazerosa também se desfazerá com o tempo. Então o prazer, o bem estar e a felicidade retornará, como propos Nietzsche em seu Eterno Retorno. Também já dizia Shoppenrhauer: "Quão não seria o Tedio da humanidade se todas as coisas fosse fácil a ponto de caírem todas prontas do céu e se as pombas já revoassem assadas" ? Pois eu também digo: "Quão não seria o tédio da humanidade se tudo fosse amor, risada e felicidade o tempo todo ? O amar absolutamente, intensamente e incessantemente faria com que o Amor deixasse de ser amor, prazer e bem e tranmutar - se - ia no seu oposto, o tédio, o desprazer e o ódio"
    • Marcelo Feitoza Saggiorato Para finalizar, acabo meu terceiro post propondo que em nós, filósofos e sábios, há um deslocamento da intensidade das forças e energias amorosas e instintivas para contemplação, razão, julgamento e criação intelctual. Enquanto os homens comuns casam com suas mulheres, os homens sábios e filósofos casam com suas verdades, hipóteses e teorias. Enquanto que os espíritos atados engravidam suas mulheres através das relações sexuais genitálicas, os filófos e sábios enprenham as suas mentes com novos conceitos, hipóteses e teorias. O homem comum engravida o ventre de sua mulher com o pênis através de uma ejaculação espérmica. O pênis que entra na mente dos sábios são os focos de luzes, ondas sonoras e vibrações táteis das informações do mundo (sejam informações teóricas ou imagens reais do mundo físico que observamos e contemplamos), as nossas ejaculações espérmicas - intelctuais são as imagens, efeitos e conceitos que agitam as nossas mentes proporcionando - nos intensos orgasmos intectuais. O nosso útero é a nossa mente. As entranhas das nossas vaginas intelecuais são os orifícos dos olhos e ouvidos e o nosso clitóris científico é o olfato apurado do nariz kkkkk. O filho sai do ventre materno, o conhecimento, filho do filósofo, sai das nossas uterinas mentes.

      Podes tu negar meu pequenino coelhinho Pierriano, que a Razão e Conhecimento também estão plenos de Amor, de Prazer, de Vida e que não seriam apenas mais uma manifestação, um apagado reflexo da vida que à tudo Engloba, conforme demonstrado no meu Conceito Gigantares, na minha Teoria sobre a Origem das Idéias e Artefatos Tecnológicos Humanos e na minha arrochada Hipótese Científica Filosófica Gigantariana do Universo Vivo ?
    • Lucas Pierre Domingos Fernandes Meu grande Sr.º Beiçola, o senhor adora distorcer coisas, e isso fica evidente em sua tréplica.

      O señor diz que o nome do debate deveria ser “+ Amor = - Razão”. Que erro grotesco, meu caro! O Objetivo é provar que o Amor, com tudo aquilo que traz aos olhos do Mundo, é mais sábio do que a fria e cética Razão, e não brincar de mais ou menos.
      Tu não rebatestes nada do que eu afirmei. Muito que pelo contrário, engatou uma fala sem sentido sobre “arte da contemplação”.

      “Assim concluímos que o que é jovem, belo e forte, saudável e vivo hoje, seja uma pessoa, um carro ou qualquer objeto ou fenômeno dentro do mundo, tornar - se - á feio, frágil, doente, velho e morto amanhã. Então meu coelhinho, os feios, fracos, velhos e aleijados também tem o seus consolos nas sabedorias dos sábios e filósofos e portanto faço em pedaços mais um equivocado argumento seu.” – Reductio ad absurdum! Ora pois, isso é relativo, meu caro! Veja Hugh Hefner, dono da Playboy, que com oitenta e lá vai cassetada de anos tem três namoradas gostosas. O dinheiro pode tudo, meu caro. O dinheiro é um discípulo da Razão. Nele não se contém Amor verdadeiro, apenas interesse.

      "Quão não seria o tédio da humanidade se tudo fosse amor, risada e felicidade o tempo todo ? O amar absolutamente, intensamente e incessantemente faria com que o Amor deixasse de ser amor, prazer e bem e tranmutar - se - ia no seu oposto, o tédio, o desprazer e o ódio" – seu argumento é non sequitur, meu caro amigo. Afirmar isso indicar que você é favorável a guerras, discussões e não tem amor a ninguém, nem mesmo a sua genitora. Então você deixaria de amar absolutamente a mesma por “enjoar” e iria partir para o ódio contra a mesma? Que espécie de pessoa é essa que idolatra o Mal?

      “Podes tu negar meu pequenino coelhinho Pierriano, que a Razão e Conhecimento também estão plenos de Amor, de Prazer, de Vida e que não seriam apenas mais uma manifestação, um apagado reflexo da vida que à tudo Engloba, conforme demonstrado no meu Conceito Gigantares, na minha Teoria sobre a Origem das Idéias e Artefatos Tecnológicos Humanos e na minha arrochada Hipótese Científica Filosófica Gigantariana do Universo Vivo ?”
      Começo a achar que o meu oponente está de brincadeira, como diria Zé Ferreira Neto, ou então ele está tomado pela loucura. Ele fez uma pergunta SEM SENTIDO, não rebateu minha argumentação de que o Amor é mais sábio que a Razão e apenas ENROLOU durante sua tréplica. Espero que o duelista seja menos enrolador e mais preciso em suas afirmações e no que ele deseja não só defender, como argumentar.
    • Marcelo Feitoza Saggiorato Se o seu objetivo é provar que o Amor é mais sábio do que a Razão, então és tu que deveria ter provado isso coelhinho, já que foi você quem fez essa afirmação. Você simplesmente não demonstrou nada, só fez afirmações e citações do amor da mãe e do pai por seus filhos, ou do marido pela mulher e vice e cersa. E essas citações não provam nada do que você afirmou.

      Vamos agora a primeira refutação da noite :

      O coelhinho disse: "O señor diz que o nome do debate deveria ser “+ Amor = - Razão”. Que erro grotesco, meu caro! O Objetivo é provar que o Amor, com tudo aquilo que traz aos olhos do Mundo, é mais sábio do que a fria e cética Razão, e não brincar de mais ou menos.
      Tu não rebatestes nada do que eu afirmei. Muito que pelo contrário, engatou uma fala sem sentido sobre arte da contemplação”.

      Resposta: Ora caro coelho albino de estimação do meu jardim facebookiano, se o seu objetivo era provar que o Amor é MAIS (+) sábio do que a Razão, na qual está evidente que é MENOS (-) e MENOR que o Amor, então o título que propus para subsitituir o seu faz todo sentido e encaixa -se com exatidão no contexto da sua argumentação. Pois o seu título Razão X Amor está indicando que os dois princípios estão se anulando em completa oposição, assim como quando 2 debatedores estão duelando o título fulano X cicrano indica que estão se opondo uma ao outro numa peleja em que a ascenção triunfal e vitória de um debatedor indica a incondicional queda e derrota do outro. Então o título que usei para lhe questionar caí agora em definitivo como uma incondicional e mortal refutação retórica.
    • Marcelo Feitoza Saggiorato “Assim concluímos que o que é jovem, belo e forte, saudável e vivo hoje, seja uma pessoa, um carro ou qualquer objeto ou fenômeno dentro do mundo, tornar - se - á feio, frágil, doente, velho e morto amanhã. Então meu coelhinho, os feios, fracos, velhos e aleijados também tem o seus consolos nas sabedorias dos sábios e filósofos e portanto faço em pedaços mais um equivocado argumento seu.” – Reductio ad absurdum!

      Resposta do Coelhinho: "Ora pois, isso é relativo, meu caro! Veja Hugh Hefner, dono da Playboy, que com oitenta e lá vai cassetada de anos tem três namoradas gostosas. O dinheiro pode tudo, meu caro. O dinheiro é um discípulo da Razão. Nele não se contém Amor verdadeiro, apenas interesse.

      Ora, eu escrevi isso acima como resposta à sua afirmarção coelhinho de que a razão é fria e não traz consolo para os fracos.

      Lembre - se do que você mesmo disse: "Já a Razão é fria, meu caro! Tão fria quanto às noites que você enfrentava naquela gélida portaria. Ela é excessivamente cética e racional. Ela é cruel, meu caro! Não traz esperança para os feios, coragem para os deficientes e esperança para os nossos sonhos".

      Mas em todo caso lhe agradeço por me entregar de bandeja mais um argumento a fovor da Razão como consolo para os fracos, pois se o dinheiro é discípulo da Razão como você mesmo afirmou e literalmente "compra tudo" como aquele velho de 80 anos (já bem frágil em sua vida sexual) que você citou que está pegando 3 gostosas, então pela segunda vez a Razão (agora com um argumento seu entregue para mim) serve de consolo e auxilia os fracos. Nesse argumento ganhei com folga. 2 X 0 para mim. Aqui já se foi a segunda refutação da noite.
    • Marcelo Feitoza Saggiorato ‎"Quão não seria o tédio da humanidade se tudo fosse amor, risada e felicidade o tempo todo ? O amar absolutamente, intensamente e incessantemente faria com que o Amor deixasse de ser amor, prazer e bem e tranmutar - se - ia no seu oposto, o tédio, o desprazer e o ódio" – seu argumento é non sequitur, meu caro amigo.

      Resposta do Coelhinho: "Afirmar isso indicar que você é favorável a guerras, discussões e não tem amor a ninguém, nem mesmo a sua genitora. Então você deixaria de amar absolutamente a mesma por “enjoar” e iria partir para o ódio contra a mesma? Que espécie de pessoa é essa que idolatra o Mal?"

      A questão não é eu ser um idólatra do Mal, o fato é que o mal, as guerras e discussões são tão necessárias, sádias e prazerosas como o amor, a concordância, a fraternidade e a bondade. O que quis dizer é que se todos fossem bonzinhos o tempo todo, dessem risada 24 horas do dia por absoluta felicidade, somente praticassem o amar absolutamente o tempo todo de suas vidas, o próprio Amor de tanto ser praticado viriaria um Tédio, deixaria de ser Amor e prazer e transformar - se - ia necessariamente e novamente na Dor, no mal estar de tanto se ter prazer. O próprio riso de tanto rirmos intensamente as vezes faz mal,engasgamos e falta - nos o ar e finalmente quando rimos muito passamos a chorar. Com o amar intensamente e absolutamente podemos deduzir que aconteceria algo parecido, já que até hoje creio que ninguém nunca amou intensamente e absolutamente durante todo o tempo de sua vida. Se me citares Jesus pequeno coelhinho, logo de cara lhe responderei que o próprio Jesus sofreu, foi odiado, passou uma terrível dor e se acabou com a terrível cruxificaçãol da morte, por ter amado tanto e ter sido tão tolo, um completo idiota, como bem definiu Dostoiévsk em seu Romance, O Idiota.

      E termino dizendo que as próprias discussões que você coelhinho criticou são tão prazerosas quanto o amor, pois se assim não fosse não pederia seu tempo engalfinhando -se em calorosos e árduos debates intelectuais.

      Qunato as suas acusações de que estaria com enrolações, bom só poso lhe dizer que o único que estás a se enrolar em seu próprios argumentos é você mesmo rsrs. Pois hoje já me proporcionou a confirmação da minha primeira refutação e entregou de presente a segunda. As considerações finais agora é sua meu quase abatido e já agonizante coelho preso pelo pescço na boca de seu Carrasco Indomável e Invencível.
      domingo às 21:08 · · 1
    • Lucas Pierre Domingos Fernandes Meu caro duelista, você comete falácias e se perde em devaneios e afirmações.

      Tu não me falou nada para provar que a Razão é maior que o Amor, pelo contrário...só ficou afirmando asneiras e futilidades.

      Ele aida distorceu meu exemplo sobre Hugh Hefner. O que quis dizer é que a Razão prega que o dinheiro compra tudo e que não existe amor verdadeiuro, mas isso não é verdade.

      Eu lhe afirmo, caro duelista: se cair uma bomba em sua cabeça e você sobreviver, terá as consequências da batalha. E aí? Guerra ainda é divertido?

      Tudo o que gera conflito gera Dor, meu caro. Queremos uma Humanidade sem Dores, logo...sem guerras.

      Para isso, deverá se ter amor em abundancia, que supere tudo.

      Encerro por aqui.
      há 7 horas ·
    • Marcelo Feitoza Saggiorato ‎"Tu não me falou nada para provar que a Razão é maior que o Amor, pelo contrário...só ficou afirmando asneiras e futilidades".

      Ora, mas meu objetivo aqui não era provar que a Razão é maior que o Amor. Já que o desafiante era você, na condição de desafiado minha função era apenas defender a razão de seus ataques e rebater seus argumentos, o que fiz muito bem nesse debate. Você que afirmou no começo da sua argumentação que o Amor é Maior que a Razão, então és tu que deveria provar e demonstrar essa sua afirmativa. Mas em momento algum apresentou nesse debate argumentos que apoiam e corroboram que o Amor é superior à Razão. Agora nessas considerações finais está distorcendo e tentando inverter os papéis, e eu mais uma vez estou lhe colocando nos eixos!

      "Ele aida distorceu meu exemplo sobre Hugh Hefner. O que quis dizer é que a Razão prega que o dinheiro compra tudo e que não existe amor verdadeiuro, mas isso não é verdade".

      Então deveria ter exposto o que significa na sua concepção e ótica, o Amor verdadeiro, já que afirmas que ele existe. Deveria ter demonstrado com argumentos que é a Razão que prega que o dinheiro compra tudo e também que a Razão é discípula do dinheiro. Mas cadê a sua argumentação? Cadê as suas provas e demonstrações? E depois sou eu que fico afirmando asneiras e futilidades? Simplesmente o coelhinho não quis argumentar nesse debate, fugiu desde do início, seja citando refrões de músicas e poesias em suas considerações iniciais, seja nas réplicas e tréplicas tentando esconder, distorcer e negar minhas refutações de sua quase nula e fragilíssima argumentação.
      há 4 horas ·
    • Marcelo Feitoza Saggiorato ‎"Eu lhe afirmo, caro duelista: se cair uma bomba em sua cabeça e você sobreviver, terá as consequências da batalha. E aí? Guerra ainda é divertido"?

      Divertido para mim está esse exemplo em sua citação. Não conheço ninguém que tenha sobrevivido após a caída de uma bomba em sua cabeça rsrs. Como disse, cade os seus exemplos e demonstrações, as imagens que provam que alguém tenha sobrevivido após a queda de uma bomba em sua cabeça, para você poder citar e recomendar esse exemplo para mim? A não ser que no coelhinho esteja se referindo aos peidos de velhas que provavelmente seus coleguinhas jogavam - lhe na cabeça em sua infância e que parecem ter deixado esse bichinho traumatizado, sensivelmente abalado e bastante lesionado encefalicamente para ele poder ter chegado ao ponto de proferir tamanhos absurdos! E mesmo se caísse uma bomba em minha cabeça e eu com certeza estivesse morto ( por que até hoje não conheço ninguém que tenha sobrevivido à queda de uma bomba em sua cabeça), não acharia a guerra nem divertida e nem dolorosa, por que simplesmente depois da morte provavelmente não há mais prazer e nem dor. A dor só está presente enquanto se há vida e existe dores e sofrimentos muito maiores do que morrer instantaneamente carbonizado numa guerra. A morte com bomba na cabeça é com certeza uma morte muito mais lith e rápida do que um canceroso morrer agonizando lentamente por meses e até anos com seus tumores incuráveis, dolorosamente, e lentamente mortais. E mesmo dentro dos nossos corpos, em nossos organismos há batalhas pela vida, ofensivas e ataques em massa de exércitos invasores de vírus contra os pelotões defensivos dos soldados de anticorpos dos nossos sistemas imunes, na própria terapia contra o câncer há a guerra artificial dos medicamentos contra a doença,os anticorpos naturais e artificiais nas formas medicamentosas humanas se dividem e espalham -se em pelotões tentando "fechar o cerco" e esmagar no bolsão as células agressivas - expansivas que tentam sufocar os órgãos do indivíduo acometido pela moléstia.
      há 3 horas ·
    • Marcelo Feitoza Saggiorato ‎"Tudo o que gera conflito gera Dor, meu caro. Queremos uma Humanidade sem Dores, logo...sem guerras".
      Para isso, deverá se ter amor em abundancia, que supere tudo.

      Mas eu já lhe refutei nessa sua afirmação e você continua à proferi - lá cegamente, teimosamente e irracionalmente! Se você é contra os conflitos e dores, por que estás então a envolver -se e engalfinhar -se em constantes, calorosas e árduas disputas intelectuais nas redes sociais da internet? Hora, se você é contra o conflito e contra as guerras, deveria praticar a sua filosofia e abster - se dos conflitos intelectuais em sua vida prática. Eles também geram dores, as dores do ego ferido para quem sente e sabe que perdeu, dores de cabeça para quem pensa e escreve demais e não está acostumado com o ofício. Se queres uma humanidade sem guerra, comece você mesmo com essas mudanças, faça como Jesus, Gandhi e Buda que foram exemplos de pacitetismo (palavra que criei que mistura pacifismo com patetismo, palavra última essa que designa aqueles pertencentes ao movimento dos tolos, idiotas e patetas que são os que não reagem e pregam a total e absoluta pacificação da humanidade). Antes de querer mudar os outros, devemos começar a mudar nós mesmos e as nossas próprias atitudes.

      Agora uma humanidade de fato sem dor e sem guerra é uma Utopia irrealizável. Pelos exemplos que citei, as guerras existem e continuarão existindo em múltiplas formas, como as que ocorrem dentro de nossos corpos nos avanços e movimentos das moléstias que lutam contra as defesas do organismo. Consequentemente as dores também existem e continuarão a existir sobre variadas manifestações, dores psíquicas - psicológicas, dores físicas no corpo, dores nas mentes, dores no coração, todas elas são inevitáveis, constantes e necessárias enquanto tivermos e mantermos nossas consciências, enquanto estivermos vivos corporalmente e individualmente.

      Termino meu discurso lamentando não ter tido um adversário que fosse capaz de me fazer uma mínima oposição. Provavelmente devo retirar - me para a contemplação e hibernação nas savanas, cavernas, montanhas e florestas Orkutianas, já que a nova safra de debatedores das manadas facebookianas estão atoladas nas depressões pantanosas da incompetência retórica e intelectual.
      há 3 horas ·
    • Chico Sofista Debate Encerrado!
      há 2 horas ·

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