quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Big John X Alonso - Vícios e virtudes







• John BigJohn

• INTRODUÇÃO


• ‎24 Horas depois de aguardar A Paula manifestar-se, infrutiferamente, tendo a posição do Octávio Henrique registrada, deselegante e assumidamente mau-educada, negando-se, numa defensiva precipitada e medrosa, resta-me assumir meu principal oponente dos últimos anos, Aloprado Alonso, edição 35.

Mas como vamos discutir Vícios x Virtudes, somos, eu e Alonso, exemplos clássicos de antagonismo, haja vista que defendo o que é belo, justo e verdadeiro, enquanto meu oponente, já em seu perfil desfila a ausência de qualquer fundamento da moral Agostiniana.

Nutrindo verdadeiro desprezo pela honra, assumindo-se na busca dos prazeres mundanos desprezíveis, entre eles o desleixo com o corpo,higiene, saúde, alcoolismo, drogas, sexo incluindo-se suas bizarrias, entre outras Desvirtudes.

Adepto Socrático e Aristotélico, preservando os ensinamentos da infância vivida em lar Cristão, tendo a família, Deus e a pátria por referências obrigatórias, não poderia olvidar os valores de uma moral elevada. Sob pena de ser um infiel, traidor e bastardo.

Certamente, meu adversário não dispôs de semelhante condição, senão não seria esse exemplo execrado por todos os povos da terra, com semelhante e tamanha disposição para a imoralidade.

• Entendo que o comportamento humano, deve estar embasado numa relação de harmonia que supere os infortúnios naturais que nos atormentam. Se todo homem ousasse amar seu próximo, respeitando-o e a seu limite, honrando-o da mesma forma que esparasse SER honrado, o mundo seria um lugar maravilhoso.

A honestidade e a corteza haveriam de suplantar TODO desentendimento, trazendo os povos de todos as nações a um estágio de solidariedade nunca dantes conhecido. Mas, é da natureza humana ser mesquinho, interesseiro, desonesto, oportunista, entre outros.

A imoralidade causada pela ascensão dos vícios chegou a tal ponto que, o errado é aquele que procede COM caráter. O desonesto e o malfeitor são tratados com uma parcimônia quase cúmplice, enquanto que o verdadeiro, justo e fiel é visto como um alienígena.

Sei que em alguns países, notadamente a Inglaterra, meus conceitos se empregam em sua totalidade. Há respeito mútuo e um caráter honesto predomina, pela informação que tenho. Nosso pais, entretanto, é folclórico na corrupção e nos desmandos que sofremos de governos corrompidos, influenciando toda uma escala social.

• Desafio o meu oponente a elencar as vantagens dos vícios e porque assumi-las públicamente? Porque oferecer-se como um produto contaminado por todas as mazelas da humanidade como se estivesse ofertando algo desejado.

Espero que decline as razões para postar-se ao lado da injustiça, fazendo coro com a bandidagem que, de terno e gravata levam seus pares ao desespero, propagando à miséria em meio desconhecido, trazendo a fome e infelicidade entre lares, cuja esperteza deixou fluir levando desgraça.

Qual a vantagem e como convive com a própria consciência, sabendo de todo mal que suas mãos geraram, toda lágrima que causaram e toda a infelicidade que provocaram.

A vida passa rápido, escoa entre nossos dedos com velocidade. Urge que cada homem decida rápido COMO quer ser reconhecido, seja pela sua virtude e honradez, seja pelos vícios e canalhice.
Por exclusivo oportunismo, aliás, salvador oportunismo, Alonso recusa-se a HONRAR seu compromisso debatendo aqui. INVENTA mais uma vez, talvez a sexta ou sétima vez, estar sendo vítima de BUG, vítima de FAKES e alienígenas que lhe perseguem o sono impedindo que durma entre gritos e pesadelos.

De modo que, se alguém deseje conhecer sua opinião, TENHA que pagar um boleto no Banco do Brasil depois movimentar-se DESSE endereço por intrincados links que desembocarão na SUA página pessoal onde, sozinho, fala o que quiser de qualquer UM SEM O COMPETENTE direito de resposta reproduzido na íntegra.

Ou seja, falta de contrapartida, equilíbrio, justiça, e tudo mais que caracteriza uma personalidade enferma que FOGE do octógono onde me acho de pé, inventando, após desafiar-me, TODA espécie de desculpa injusta, haja vista que arrota groso e sem limite de tempo no espaço onde reina soberano e solitário.

Acho que isso não é regular, portanto, peço que a direção dessa casa considerando que fui desafiado e aceitei, estando aqui e de pé, que essa direção se manifeste imediatamente. De minha parte se Alonso não aparecer para refutar-me NESSE espaço em 12 horas, seja condenado na forma da lei e tenha seu nome eternamente gravado no Hall dos Fujões como lhe é mais do que nunca apropriado.
Coloco um anel no beiço de meu adversário, é um anel firme e bem apresilhado. E o arrasto feito uma besta humana de onde está para ESSE palco a força dos grilhões, só para exercício de meu chicote virtual.

ALONSO não está em posição de querer, de sentir, de mandar, mas de obedecer. E se há alguém nesse mundo virtual que o fará mais uma vez VERGAR sob o aço das palavras, esse alguém está aqui e seu nome é Big John.

Posso vê-lo, sentir seu hálito cheirado à cachaça de nona categoria, barba imunda e cheia de objetos estranhos grudados após noites nas calçadas, olhos esbugalhados e semiabertos reclamando minha misericórdia que não terá, dentes sujos e cheios de comida que digeriu anteontem. Reflexos de um viciado diante da luz insuportável.

O taxímetro está ligado para Alonso, sob pena de ser considerado perdedor por nocaute técnico deve levantar suas ceroulas arreadas e apresentar-se imediatamente como um Homem.
Aconselho-o a comparecer imediatamente. Se NÃO o fizer, será a sua derradeira humilhação pública. Em nenhum outro lugar da terra poderá assentar-se sem que alguém lembre dessa fuga circense.

Pense bem Alonso, o fruto do opróbrio será sobremodo pesado, aconselho-o, na qualidade de seu Senhor, a obedecer-me incontinente, arrastando seu traseiro gordo e vacilante semelhante ao verme que verdadeiramente é, súplice e apelativo quanto a minha vontade misericordiosa.





Alonso Prado

INTRODUÇÃO


Vou avisar uma coisa> Já fiz dois debates aqui e minhas postagens foram apagadas. Esse será o último debate que realizo no FB. Depois disso irei debater no Orkut apenas como sempre fiz. Resolvi os problemas que tive com a minha conta e espero que o Leonardo Levi e outros moderadores mais sensatos acabem com essa farra da falta de ética do Patrick. Minha contado FB ficou sem funcionar por causa desse alienado mirim. Vou postar as minhas respostas tanto aqui como no Orkut espero que o Big John faça o mesmo pois ao meu ver esse debate é válido no Orkut também. Irei registrar o andamento no meu blog, piis sabemos que até mesmo o Big John BigJohn tem mania de apagar os debates assim como o Patrick faz.
Irei postar a minha introdução e peço que mantenham esse tópico intacto em inteiro teor. Caso haja qualquer deletagem seja de argumentos meus ou do Big John por parte da administração contaminada eu irei prosseguir o debate exclusivamente no Orkut. E tenho dito.
Introdução de Aloprado Alonso:

Eis me aqui com a única carapuça que me serve: A da VERDADE!

Adentro as profundezas desse reino para debater mais uma vez com Big John, que é um ser “monstrum in animo” apesar de também ser cômico de caráter como aquele que é demonstrado pelo personagem estulto do Auto da Barca do Inferno, que classicamente na literatura portuguesa descreve o caráter e personalidade dum parvo, que devido à sua pobreza de espírito não mede as suas palavras, não podendo ser responsabilizado pelos seus erros, tal como Big John, meu relés adversário de outros carnavais não pode por caridade da nossa parte, e por sabedoria do legislador pátrio, ser imputado na letra da lei, pois de fato, é incapaz de acordo com a doutrina jurídica vigente.

Resta assim apenas aguardar que ao final desse debate ela receba por parte das autoridades competentes tão somente uma medida de segurança, ou que ele mesmo reconheça-se tal como Simão Bacamarte vindo a se auto-recolher em alguma Casa Verde de seu mais fácil acesso, por ter se tornado vítima de si mesmo e suas idéias sem nexo e fundamento com a realidade e reputação alheia. Ou que se mude para a terra da Rainha já que nega a própria origem e pátria e se diz patriota com tamanha desfaçatez!

O bom e sensato leitor há de notar já desde o início que Big John irrompe seus apontamentos introdutórios de forma trôpega quanto a virtude e com sofreguidão injuriosa, difamatória e caluniosa perfazendo assim toda tipicidade dos artigos 138 ao 140 do Código Penal pátrio, com isso comprovando ser, nada mais nada menos, que um delinqüente no que tange a honra alheia.

Primeiramente assaca descalabros contra uma moça, visto que o Octávio é uma moça em pessoa quanto a educação e modos. Assim, lançando o bom nome do dito cujo no lamaçal da deseducação incorrendo desta forma com afrontosa perniciosidade um falso nivelamento consigo mesmo. Isto é, o autor do disparate (Big John) toma “a moça” como se ele a fosse o próprio Big John nos quesitos deselegância, medo, e falta de educação.

Deveras isso seria o suficiente para asseverar como um dogma que Big John de fato, de longa data e de incorrigíveis modos passa o longo de seus dias ociosos a ostentar virtudes que não possui enveredando-se na torpe vaidade que anula toda virtude, ou seja: Ao ostentar virtudes ele não só mente como peca por vaidade. Entretanto, prezados leitores, digam-me se não é mais salutar ser humilde e honroso, e quiçá virtuoso, aceitando que é quase impossível seguir todos os ensinamentos e predicados de Santo Agostinho ou de qualquer outra persona que fora canonizada, sendo eu um mero pecador ainda na busca da redenção de seus pecados?

Dado ciência desse fato, atentai-vos para a imprudência do meu oponente que atesta como se fosse o próprio Deus no juízo final a me julgar quando diz em tom blasfemo o seguinte despautério: “Mas como vamos discutir Vícios x Virtudes, somos, eu e Alonso, exemplos clássicos de antagonismo, haja vista que defendo o que é belo, justo e verdadeiro, enquanto meu oponente, já em seu perfil desfila a ausência de qualquer fundamento da moral Agostiniana.

Nutrindo verdadeiro desprezo pela honra, assumindo-se na busca dos prazeres mundanos desprezíveis, entre eles o desleixo com o corpo, higiene, saúde, alcoolismo, drogas, sexo incluindo-se suas bizarrias, entre outras Desvirtudes.

Adepto Socrático e Aristotélico, preservando os ensinamentos da infância vivida em lar Cristão, tendo a família, Deus e a pátria por referências obrigatórias, não poderia olvidar os valores de uma moral elevada. Sob pena de ser um infiel, traidor e bastardo.
Certamente, meu adversário não dispôs de semelhante condição, senão não seria esse exemplo execrado por todos os povos da terra, com semelhante e tamanha disposição para a imoralidade”. Comprova-se aqui um argumento “ad populum” usado por Big John de forma acintosa e deliberada visando apenas lançar a reputação do oponente na lama como fizera com “a pobre moça que” taxou de deseducado.
Aprofundemo-nos mais ainda na análise da falácia de Big John que se diz a virtude em pessoa e ostenta isso como pavão no cio sua cauda. Ostentar virtudes como já dito é vaidade, e vaidade é uma das mais potentes formas de corromper a virtude. Logo, ao se dizer devoto dum lar cristão e pessoa dotada de moral elevada, este anula toda essa condição antes ostentada ao arrematar que eu não tomo banho, que eu bebo, fornico e finaliza o nefando juízo ao meu respeito dizendo que não tive berço e que sou imoral. Isso é atitude de alguém que se diz detentor das virtudes do Nosso Senhor Jesus Cristo? A resposta é desenganadamente não! Não detém nem isso, nem mesmo a melhor virtude de Maria Madalena antes de sua conversão. Isto é, senhoras e senhores: Big John lança até mesmo o cristianismo na lama da hipocrisia ao se dizer adepto dessa doutrina. Como se não fosse o suficiente, faz ainda Sócrates e Aristóteles se revirarem nas suas tumbas e cuspe até nos ensinamentos deles na cara dura.

No entanto, evidencie-se com solar clareza que é Big John que começou sua introdução com palavrório ensimesmado, inquisidor, acusativo e condenatório aos seus semelhantes já desde o início de seu primeiro parágrafo lançando o bom nome “da moça” no rol dos sem educação, como se fosse um apetitivo para o veneno de naja que viria “a posteriori” destilar contra mim.

Somente nesse diagnóstico estão comprovadas que na alma de Big John habita não os aspectos dum cristão por criação que ele mesmo disse ser a sua base moral, mas sim o animo diabólico e demoníaco do próprio Satanás que como todos sabemos, mente, ilude e acusa tudo e todos e quer dominar o mundo com sua maldade e mentiras. Tal como Big John quer dominar a gramática; mas repetidamente falha ao empregar solecismos e morfossintaxe falida repleta de injúria, difamação e calúnia ao ponto de me chamar de toxicomaníaco, sendo que eu jamais pitei sequer um baseado. Já ele, não sabemos, mas parece ter fumado um charuto de THC o dia todo antes de vir redigir essas calamidades verbais contra tudo e todos com se ele, e somente ele, fosse a virtude em pessoa!

Assim, como posso eu atender ao desafio de Big John de “elencar as vantagens dos vícios” – sendo que ele mesmo já fez isso posando como pessoa virtuosa falsamente, denotando com isso o vício da hipocrisia que toma seu ser em integral teor? Não longe disso, já extermino a segunda parte do desafio por ele determinado: Ao contrário dele que se diz cristão, eu, e não ele, me assumo como pecador ainda não redimido, e ele, age como um fariseu que jejua desfigurando a própria face para que todos vejam que ele está fazendo. E isso na lição do Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme narrado nos evangelhos é hipocrisia. Não sendo hipocrisia elencada no rol das virtudes, fica provado que quem vive publicamente no vício é muito mais Big John do que eu que clamo a Deus pela minha conversão e perdão dos meus inúmeros pecados!

Sem mais delongas, eu retorno a palavra ao Big John para que ele a use como bispote para proferir mais prolíficos desatinos em sua réplica. E que Deus nos ajude a suportar isso com perseverança até o final do debate!





John BigJohn

RÉPLICA


Big John sobe as escadarias de acesso à tribuna com passos pesados, lá de cima, vê toda a platéia a revirar-se entre nervos e ansiedade. Big John respira profundamente encarando a massa diante de si, e então prossegue. "...Algumas observações a corrigir, meu adversário livrou-se, rapidamente de seus impedimentos. Como um boi aprisionado,conduzido com a firmeza de meu cabresto foi OBRIGADO a cancelar aquilo que prometeu, curtir o carnaval, sendo conduzido semelhante a um criminoso as barras desse tribunal.."

Desmentido e envergonhado, lançou nome a lembrança de Octávio por quatro vezes, um murmúrio que soa como "pedido de apoio" falacioso e envergonhado. Um velho bode chorando a misericórdia de um garoto, isso é de um mau-caratismo incrível.

Assim que fui considerado vencedor (embora o desembarque de membros "made from Araçatuba" estejam lotando a casa e a enquete não termine NUNCA, somente, talvez, no momento favorável..) pretendi desafiar os bem ranqueados, deparando-me com dois nomes a saber: Paula e Octávio.

Com toda elegância que poderá ser comprovada, tratando a ambos com o devido respeito, desafiei a um e a outro já fornecendo o tema Maquiavel. Da primeira não obtive resposta, do segundo, Octávio, recebi uma resposta deselegante e mau-educada. ELE o reconheceu após reconsiderar suas palavras e isso estava registrado.
Quem se refere ao Octávio como moça é meu adversário, quem continua a ofendê-lo expondo mazelas que pretende imputar a Big John é MEU adversário. Conhecido e comentado como um dos maiores malas de todo mundo virtual. Não titubeia em malversar, dar conotações enganosas, separar, destruir relacionamentos, propor separações, atacando a honra de senhoras e senhores de boa fé, de modo inclemente e amoral.

Vamos as sua outras considerações. "Um homem é reconhecido pelas suas escolhas..." Eu fiz minhas escolhas e elas são notórias em toda a rede. Defendo o que acredito, pratico a justiça e sou um parceiro fiel e temente a Deus a moral e aos bons costumes.

Como elegantemente meu adversário faz questão de comprovar, todos somos humanos, portanto susceptíveis aos apelos da carne. Acreditar não indica que serei sempre forte o suficiente para livrar-me de tentações que nos acerca a cada novo minuto. Santo é Deus.
Mas crápula também não sou, e meu adversário não pode alegar a mesma coisa. Faz questão de publicar sua escolha e ela pende para o extremo oposto de minha características.

Alonso nunca escondeu sua predileção para a maldade e para o crime. Seja ele qual for. Se, numa encruzilhada da vida, houver dois caminhos diante de si, Alonso haverá de optar por aquele que possa lhe render algum proveito, mesmo que ilícito ou que venha a prejudicar alguém injustamente.

É da sua natureza cruel esse apelo à animalidade. GOSTA de sentir-se injusto, covarde, traiçoeiro, corrupto, fraldador, beligerante, sentindo ciúme posto que NÃO está no poder. Haverá de perseguir a tantos quantos o recoloque no seu patamar de insignificância, sempre.

Alonso aprova os bajuladores, suga deles a essência da mentira que necessita para sobreviver, tal qual um vampiro aleijado dependeria de almas desenganadas para sorver o néctar imprescindível. Não, ele não gosta e nem aprova aqueles que o contestam, nem gosta de ver listas em que não se veja no ápice.

Voltou ao debate porque FOI arrastado diante da ciência DO que ocorreria com essa sua mentira. Está esbravejando diante da FALTA de argumentos considerando que trata-se de um "professor universitário barbudo, dado às farras e a vida devassa, além dos vícios mais temerários e escravizantes elencados diante do capitulo das paixões humanas.

Não respondeu minhas considerações, prendendo-se em falácias das quais utiliza-se a bel prazer, sempre negado o princípio da reciprocidade posto que nunca foi justo.

É, há muito tempo, o maior exemplo de desonestidade e infelizes serão tantos quantos se deixem levar pela lábia peculiar de todos estelionatários. Não seja você mais uma vítima incauta.





Alonso Prado

RÉPLICA


Como diria Rita Lee: “Não sou freira, nem puta”. Seguindo a mesma toada desse verso eu em verdade vos digo: “Não sou santo, nem puto”. Nunca fui! Ao contrário do Big John que ostenta armadura, capacete, espadas e escudos, demonstrando com isso que sempre tem algo a esconder e sempre algo do que se defender e vive a atacar a reputação alheia como cupim na madeira ou vira lata ao osso.

Big John é corolário de que as pessoas são hipócritas e posam de santas do pau oco passando a vida demonstrando um verniz de virtudes que jamais possuirão. Sendo assim, são estes os piores e mais falsos dos seres que corrompem a sociedade que dizem zelar com sua moral enjambrada por montanhas de mentiras e petições de valores falaciosas.

Ao contrário disso Aloprado Alonso, admite a cara de pau e passa óleo de peroba nela e preza pelas origens e admite as falhas e erros. Pasmem senhoras e senhores no que irei dizer, mas que é a pura verdade: É deveras patético que em nossa atualidade tudo aquilo que vem da moral de um cidadão com passado acorrentado a ditadura militar se insinue no presente como defensor de algo que seja belo e justo. Na verdade, Big John foi escolado e treinado para tentar acabar a todo custo com a liberdade e reputação alheia deixando de lado qualquer valor cristão que recebera na sua infância. Essa mentalidade bruta e distorcida da realidade o torna incoerente e apenas um velhote nostálgico dos tempos da ditadura militar em nossa pátria. Big John, ainda intenta em implantar os torpes conceitos da ditadura de ontem no hoje.

Se me questionassem qual a mais feia impostura de nossa época atual eu diria o seguinte: É a cínica ostentação das virtudes. Os motivos, os fatores para tal afirmação são inumeráveis. Primeiro que hoje em dia qualquer pessoa diz ser o que realmente não é com tamanha facilidade que nos aprece como se fosse um personagem de novela que encena o bonzinho e injustiçado da trama. Estes cínicos se dizem “o mais justo dos homens”, “a mais honesta das mulheres” e isso e aquilo. Na verdade ninguém é isso. Isso é o pior vício da nossa sociedade: Ostentar grandezas morais totalitárias.

Em segundo lugar acho que todos devem saber que eu, ao contrário do que Big John prega contra mim em sua campanha falso moralista, que me ocupo muito pouco em enaltecer-me como ele faz se auto vangloriando ser uma pessoa virtuosa. Se julgar virtuoso e dono da moral é antes de mais nada presunção e impertinência. Por isso, desde de logo disse-lhes que a única carapuça que me serve é a da VERDADE com letras garrafais. Porque assumir o vício de não ser totalmente virtuoso contempla a própria virtude da humildade e exercita auto exame de consciência. Quem poderia melhor do que eu mesmo dizer isso senão eu mesmo? Eu que convivo comigo mesmo todos os segundos de minha existência. Ademais, se Big John fosse realmente virtuoso não usaria um perfil fake, admitiria que é o João Xavier de cara limpa e não usaria as máscaras e o modo de ser dum cavaleiro medieval.

Eu por minha vez, assumo que sou um perfil fake, e que o que há mais fake em mim é inversamente o que há de menos real em Big John. Aliás, ao conduzir-me desta forma, ajo bem mais modestamente do que aqueles que dizem seguir sábios filósofos e mestres. Não esperem de mim nenhuma virtude senão aquela de dizer como sempre fiz a verdade nua e crua doa a quem doer!

Nada soaria mais despropositado em debater o tema ora em pauta nesse debate e se dizer virtuoso logo de cara como Big John fez e continua a fazer. Vejam só o que Big John argumenta sobre mim: “É da sua natureza cruel esse apelo à animalidade. GOSTA de sentir-se injusto, covarde, traiçoeiro, corrupto, fraldador, beligerante, sentindo ciúme posto que NÃO está no poder. Haverá de perseguir a tantos quantos o recoloque no seu patamar de insignificância, sempre”.

Pois bem, agora vem a elucidação que irá mudar o rumo desse debate. Pergunto para todos: Esse debate é essencialmente sobre os meus vícios e faltas de virtudes ou é sobre a essência das virtudes em face dos vícios no campo das idéias?
Notem bem. Caso seja a primeira preposição do questionamento fica claro que esse debate se trata não sobre um tema e sim sobre uma pessoa. Visto que foi Big John o autor do tema ele incorre no mesmo grave erro que seu predecessor Isaque que um dia escolheu como tema de debate: “Alonso e seus valores”. Alguém realmente se importa com os meus valores ou com os meus vícios ou virtudes? Creio piamente que esse tipo de artimanha temática só busca uma coisa, utilizar a única ferramenta retórica que meus adversários possuem contra mim ampla maioria das vezes: O uso dos argumentos “ad hominem” e “ad populum”.

Caso o debate seja sobre a segunda parte do questionamento, atente-se estimados leitores, que o próprio autor do tema (Big John) até agora apenas enalteceu a si mesmo em detrimento do adversário que despreza com toda fúria e inveja e sequer deu um mísero conceito sobre o que seja a virtude ou o vício. Não obstante disso, Big John até agora só citou a si mesmo como exemplo de virtude e não conseguiu citar nenhum pensador de forma fundamentada sobre o tema que optou por debater.

Isso deveras demonstra que ele que se diz mestre da retórica está contradizendo tudo aquilo que diz ser como debatedor. A cada frase redigida por Big John emerge repulsa e destilação de veneno contra adversário. Nada versa Big John acerca da dialética e conhecimento erudito sobre o tema. Digam-me prezada platéia, isso é argumentação ou é apenas um jogo onde o debatedor ataca o adversário com uma metralhadora de “ad hominem” e não as idéias por ele debatidas seja como sofista ou qualquer outra espécie de argumentador?

Assim sendo, saneio este vício do Big John de falar sobre mim e não sobre idéias ao desafiar-lhe a interpretar a luz do tema em pauta a seguinte colocação de Vico: “Nós só conhecemos perfeitamente bem aquilo nós próprios fizemos”.

Certo de que Big John não tem quilate para elaborar nada sobre essa idéia por si mesmo e que recorrerá ao olavismo ficara evidenciado que eu posso ter todos os vícios que ele quiser, menos um. Não sou néscio como ele em conhecimento qualitativo e quantitativo. Logo, com isso comprovo novamente que Big John está posando daquilo que não é tanto como debatedor quanto pessoa.

Em sua tréplica veremos Big John desmedidamente redigir falácias das mais variadas, e inventar “trocentas” perguntas sobre conceitos que desconhece e sobre autores que ele conhece apenas a obra deles por resenhas no máximo. Fará isso tudo, menos elaborar uma interpretação sólida sobre o meu desafio a luz da temática no campo das idéias.

Com isso, tiro de Big John a espada do “ad hominem” e o escudo do “ad populum” e deixo sem armas retóricas para lançar-se por si mesmo no abismo que criou!
John BigJohn

TRÉPLICA


Acredite, sabe que sou um bom leitor, mas não tive estomago para chegar ao final de seus escritos, pela primeira vez. Você está piorando, você está perdendo aquela veia filosófica irônica, única coisa que ostentava algum brulho ao seu discurso.

Está chato para mim que sou seu parceiro, imagine para os leitores,e, se justiça há em seu raciocínio, reconheça que sou o maior de todos seus adversários. Antes que me contrarie, responda-se PORQUE estamos debatendo pela trigésima quinta vez?

Porque passamos TODO o último ano debatendo? Porque atravessamos a ZERO hora de 2011 para 2012 em pleno calor de um debate? Não acha incongruente acusar-me de uma série de defeitos diante do fato de haver mencionado meu nome 52 vezes num mesmo dia?

Não, definitivamente suas ações não coadunam com os juízos que expressa. De minha parte assumi uma missão, você não é mau sujeito o que precisa é de disciplina. E eu Big John, sou o único debatedor vivo em condições de adestra-lo a uma condição de humanidade.

Essa fidelidade que na prática alimenta, é prova cabal que tornou-se no meu maior discípulo. E com sua fúria pretende me suplantar querendo provar para si mesmo que PODE ser um vencedor, mesmo agindo com a falsidade de um conselho político-partidário.

Quem já se dedicou a extrai falácias dos discursos, relembrando aquele tópico memorável com o Felipe e Hanger " Acreditar para defender" sabe que você usa TODO o arsenal falacioso descrito na Wikipedia. Me cansei de alerta-lo, desisti de alerta-lo, você não tem outras armas senão essas. O que é incrível, é que usando-se de Schopenhauer quer imputar ao outros os seus próprios pecados.
Uma das piores vileza Alonsianas é a inveja, não aquela invveja no sentido de QUERER alcançar determinado ponto, ele prefere DESTRUIR o espaço onde OUTRO esteja reinando.

Mas o destino desses é cruel, a natureza cobra caro e o retorno é sempre em dose dupla. Alonso já teve várias comunidades, perdeu todas, foi destronado de diversas outras, traiu e foi traído dezenas de vezes, e como Alexandre, haverá de descer ao túmulo com ambas as mãos balançando vazias ao longo das laterais da caixa que lhe servirá de caixão, entre urina e cusparadas que lhe seguirão.

Ao contrário dele, Big John e Leonardo trilham caminhos vitoriosos, isso é a pior coisa que ele TEM que admitir, sua incapacidade administrativa. Ele não tolera o poder em OUTRAS mãos e tramará contra TODOS até a sua morte.

É lógica que uma mentalidade dessa não poderia ser pura, nem justa ou verdadeira. É baseada no interesse imediato e obcecada pelo poder. Nunca ouvi falar de Patrick Brito, estava em uma de minhas comunidade no Orkut, quando recebo uma mensagem de Alonso meio desesperado e pedindo ajuda em 14/2/2012, leiam os senhores:

"...
₳₤ØРⱤΔĐØ ₳₤Ø₦ŞØ ☜☆☞ - 14 de fev - Privado
Para:
Big John
Big John todos esperam que vc aceite o desafio do tal Patrick. Ninguém vai com a cara dele no FB pelo jeito e seria barbada para você um debate contra ele na DR..."

Da mesma forma que eu, certamente esse cidadão também deve ter recebido "incentivos" seja do Alonso, seja de seus fakes, atiçando-o contra mim beligerante.

Assim, a ausência de virtudes nessa criatura promove inimizades, jogando pessoas que poderiam TER um relacionamento criativo pelo SIMPLES desejo de poder. O desejo de Alonso era que eu e o Patrick nos implodíssemos, deixando alguma alameda liberada para sua caminhada ao poder.
Várias traições de Alonso foram testemunhadas por mim, contra mim, contra Leonardo e seus coordenadores, como Caril, Felipe e etc,,os quais, a seu tempo, inclusive o Leonardo, também já me serviram.

Pergunte a esses QUEM ois seduziu com a maça da dissimulação nas quais vieram a seu tempo se encantar? hÁ um só nome pelo qual a falta de virtude será lembrada, e ele é Alonso.

Não nego que cometo meus erros, e não são raros, a diferença é a coragem para admiti-los, como já fiz vezes sem conta, havendo, por criação de Alonso, vários vídeos e chacotas em testemunho desses momentos.

Virtude é humildade, virtude é honestidade, justiça e fidelidade. Alguém desprovido de caráter assumidamente não poderá requerer condescendência. Merece o rigor da lei, merece o opróbrio popular, merece correção e disciplina, e essa é nossa função.

Sei que tudo o que é virtude é transvestido na visão do Alonso, ele toma para si a pureza de uma serpente e veste-se com o cinismo de um escorpião, e o que é pior, engana a muitos. Na velha escola enganou muita gente, claro que dias depois traiu TODOS. Eu disse TODOS, arrumando uma legião de inimigos.

Essa legião não odeia Alonso por ele SER um debatedor, mas por ele não ter nenhuma miserável virtude. Ao final desse debate, haverei de saber se ESSA nova escola será como a antifa, onde, muitos deixaram-se levar por uma conversa de bêbado desonesto.

Haverei de constatar com essa enquete, se há ou não, inteligência em vosso meio.

Boa noite.





Alonso Prado

TRÉPLICA


Toda essa cantilena repetitiva de Big John tem revelado nitidamente que o mais crassos dos vícios é encarado por ele como virtude. A maledicência.

Vimos até agora da parte de Big a maledicência sistemática e insistente sendo exercitada em seu pior requinte abusivo. Não vimos numa linha sequer de seus argumentos nada de idéias e retórica sensata e polida. Só vimos maledicência e difamção como já rpevisto logo na minha introdução. Big John o maledicente ataca-me como Shylock quer atacar Antonio por ódio e vingança. Fica a questão: Quem intervirá como Baltasar nesses tempos onde os insultos são encarados como elogios e falsas acusações como verdades mesmo não sendo verdades?

Sabemos que a polidez é a origem de muitas outras virtudes, mas como pode ser uma pessoa maledicente como Big John virtuoso se esquece da polidez dos grandes debatedores clássicos que atacam os vícios dos argumentos e NÃO os vícios daqueles que tem como oponentes servindo-se disso como argumentos? Comte-Sponville daria a seguinte lição se estivesse a ver esse despautério sistemático de Big John: “A prudência determina que é necessário escolher o que necessário evitar”. Logo, se Big John me acha um ser infame e imoral assaz porque se mete justamente comigo em debates? Não seria correto da parte dele seguir a virtude da prudência e escolher evitar justamente aquele que julga e condena ser imoral, desleal e sem qualquer mísera virtude? Seria racional da parte dele, que se diz um sujeito racional, me desprezar totalmente, não é mesmo? No entanto, não vemos nas palavras dele a razão se manifestar e sim a emoção. Certamente ele inventará outra falácia para dizer que tem dever de debater comigo.

O sábio ditado popular assevera: “Quem desdenha quer comprar”. De fato é isso que move Big John a ser maledicente para comigo, pois as virtudes racionais não se aplicam a ele quando ele resolve-me eleger como adversário dileto. De fato, havemos de concordar todos que a virtude do amor é que o faz me insultar e perder as estribeiras da razão como se fosse uma esposa que maltrata o seu varão que a trata como qualquer uma e chega embriagado ao lar e estapeia e humilha, mas mesmo assim ela o ama e o quer, pois somente ele satisfaz a sua lascívia. Isto é, Big John oculta um desejo reprimido para insistir em ter minha companhia como advarsário.

Todos nós esperávamos que Big John naquele debate contra o Patrick assumisse esse seu lado um tanto cervídeo, o qual tanto luta para esconder e não aceitar como sua real e uniforme natureza, mas o passado opressor dos quartéis o fez calar sua própria natureza. Após décadas calado ele somatiza tudo isso na forma de maledicência e aguda paixão reprimida.

Talvez eu traga para Big John a lembrança daquele rapaz com ares de bad boy que namorava com sua irmã e que ele por ser duma família cristã e com valores morais quatrocentões jamais pode assumir a paixão. Hoje vemos Big John praticar jiu-jitsu e agarrar-se com suados brutamontes numa luta não pela vitória no tatame exclusivamente, mas sim como forma de canalizar toda essa repressão. Acho que compreendemos agora com clareza esse dilema de Big John, pois quando o Patrick assumiu que era de homem que ele gostava Big John ficou sem rumo e quase perdeu o debate, porque viu na atitude de Patrick a virtude da coragem de sair do armário, a qual lhe falta até o presente momento de sua vida.

Entretanto, veja como esse tipo de emoção e virtude do amor causa em Big John desatinos injustificáveis. Como se não bastasse proferir maledicências, ele ainda nega a virtudes dos debatedores acostumados a citar outros pensadores como fundamentadores de seus argumentos e passa citar recados via scraps na tentativa de levar o público a uma má impressão sobre minha pessoa.

Além disso, como já previsto, Big John não respondeu a minha indagação sobre a colocação de Giambattista Vico. Fugiu totalmente desse questionamento de idéias porque admitir ser conhecedor daquilo que se faz, seria admitir que não tem debatido idéias, mas sim proferido séries de inúmeras maledicência e argumentos “ad hominem” como sua estratégia central.

Como já diagnosticado essa maledicência é típica daqueles que “desdenham e querem comprar” por não assumirem sua real natureza no campo da orientação sexual. Freud explica isso, mas não vou me alongar nesse tema, pois sei que todos que conhecem Big John sabem que ele irá levar esse segredo para o túmulo apesar de levar uma vida reprimida e soltando as feras que há dentro dele apenas pela maledicência contra os adversários através de argumentos “ad hominem”.

Agora contemplo com fundamentos filosóficos de forma mais aberta e concisa a pauta de nosso debate, pois me cansei de responder aos descalabros maledicentes de Big John. Ademais, já enumerei de forma sintética e embutida nas respostas aos acintes de Big John diversos conceitos sobre o dilema entre a virtude e o vício.

Todos devem ter em mente que a virtude por si só não impede o erro ou algum vício, pois é em sua raiz muito mais uma disposição habitual em fazer o bem diante de cada situação. Essa disposição deve estar conciliada com inteligência para surtir efeitos reais. Isso permite não que a pessoa pratique atos bons apenas isoladamente, mas cria um condicionamento racional e emocional que é praticado como conduta habitual. Permite que o indivíduo dê o melhor de si mesmo com todas as suas forças racionais e até mesmo espirituais e morais um upgrade no seu modo de ser e agir. Já ouvimos dizer que o hábito não faz o monge, mas o que faz o monge ser virtuoso é a prática da virtude de forma firme e concreta de acordo com aquilo que ele professa.

Portanto, a pessoa realmente dotada de virtudes, não tem divisões entre o que o seu intelecto e sua vontade devido o discernimento estar completo nessas duas esferas. Quem detém virtudes reais age de forma uniforme com sua inteligência e vontade, pois domina racionalmente seus impulsos que podem se tornar vícios se não os condicionar a uma regra seja ela moral ou da vontade própria. Isso se chama autodomínio. Embora haja o aspecto espiritual desse assunto, o aspecto racional se aplica nesse debate com muito mais propriedade devido termos visto a ausência dessa postura de virtude nos argumentos do meu oponente.

Nesse caso, a temperança que é a virtude que modera a atração pelos prazeres e que procura o equilíbrio que assegure o domínio da vontade sobre os instintos e oriente a vontade dentro dos limites da honestidade e prudência é que falta na postura do meu oponente nesse debate, além de outras que lhe faltam.

Desta forma fica evidente uma questão: Como pode a pessoa dizer ter virtudes se de fato não as pratica? Isso nos leva ao imperativo categórico kantiano: "Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza". Ainda nos leva ao campo da teoria do papel que versa que o indivíduo na pratica de seus atos demonstra ser aquilo que realmente é no seu convívio social. No caso em questão, maledicente, injurioso, difamador e caluniador como o Big John apresenta em suas atitudes expressas mediante palavras.

Portanto, fica claro que todo o comportamento do meu oponente e emprego de sua retórica limítrofe foi destinado exclusivamente ao longo do debate muito mais como um exemplar de vícios devido perseguição de um fim difamatório e injurioso contra seu adversário, do que propriamente a contemplação do debate em torno de idéias e conceitos ligados a temática dos vícios e virtudes como elementos antagônicos.

Isso revela que o debate foi em sua maior parte infrutífero devido o meu adversário não ter capacidade cognitiva e controle emocional para elencar sequer um conceito no campo das idéias em forma de argumento retoricamente válido. Por outro lado, meu adversário teve farta disposição para demonstrar “animus caluniandi” dentre outros formatos mistos de animosidade beligerante e injuriosa, aliados com demonstrações de ódio e sentimentos mal resolvidos quanto sua sexualidade e identidade por usar um perfil fake e achar que este perfil existe de fato numa realidade sensível e concreta no mundo real.

Diante de toda essa demonstração falsas virtudes dadas pelo próprio Big John, resta a ele responder a pergunta: Qual é a carapuça que lhe serve?





John BigJohn

FINAL


Mais uma vez aconteceu, não consegui ler TODO seu escrito, falta criatividade literário, e, como dono de uma casa de Escritores que sou primo pelo exercício redatorio COM criatividade ANTES de forçar experimentos persuasivos. Quando se debate semelhante a um agoniado que afunda na lama que se chafurdava DEIXA esse viés de lado intentando a enganação.

Pois é Alonso, e chegamos as considerações finais de mais um debate, e porque continuamos a debater? Há, tanto em mim como em você, uma disposição mútua que justifica-se, acredite, no antagonismo pessoal. Ou não ouviu falar que os extremos se atraem?

Por ser tudo o que o homem deve evitar quanto a caráter, e, acreditando de minha parte que eu trafegue em direção oposta, há, de ambos lados, disposição e desejo expresso de "CONSERTAR" o outro.

Nada disso tem a ver com sexualidade, e , por favor para de insinuações quanto a sexualidade. Sou um cidadão com todos documentos EM DIA, votei em TODAS eleições primeiro e segundo turno, reservista de primeira categoria, casado, com mulher e filhos vivendo sob o mesmo teto.

Em outras palavras posso assegurar-lhe, sou o cara mais careta do mundo real e virtual que você conhece. E, sendo você verdadeiro quando diz-se amoral, injusto, covarde e traiçoeiro, e nisso e disso sou testemunha ocular vezes sem conta, essa coisa de sexualidade inversa está muito mais PARA você que para mim, logo, se há boiola entre nós, ele será barbudo, gordo e imundo, arrotando torresmo com cerveja.

Isso Alonso, desculpe, mas é a sua cara.
A vida devassa e as madrugadas insones regadas as mais variadas formas de enganar a própria realidade, são situações que expõem um humano a mais baixa e vil condição de vulnerabilidade, tanto que um dos ébrios mais conhecidos, Jacinto Figueira Jr dizia,,,C...de bêbado não tem dono.

Concluo pois que o do Alonso (ébrio ou não) já passou nas mãos de vários proprietários. Razão e motivo dessa eterna e dolorida lembrança que sempre está a querer enfiar goela abaixo "nos outros", para alívio de si mesmo.
Os vícios são desvios de conduta a que se permite a humanidade, e ONDE se origina os motivos que levam um homem para UM ou outro caminho? Evidentemente que na criação é que se desenvolve a personalidade. Um filho criado com amor no seio de uma família equilibrada terá MUITO mais probabilidade de crescer mantendo tais características.

Da mesma forma, se nessa família prevaleça o oportunismo até para o roubo da mistura, a violência até para apoderar-se do corpo da mãe, a esperteza até para o vilipêndio da pensão paterna, CLARO é que esse humano chegará a sociedade com todos os pecados conhecidos sendo alardeados como qualidades. É o caso defendido pelo meu adversário.

Exatamente o que fez e intentou fazer, elogiando o vício, dando a ele o destaque da virtude, desprestigiando-a, querendo, em última análise, nivelar o mundo ao vício do próprio umbigo. Se eu não consigo MUDAR o mundo posso piora-lo e torna-lo "minha cara".

Considero virtude a família, em cujo seio todos haverão de encontrar as condições ideais para o desenvolvimento do caráter. Onde falece a família falecerá também a razão, nada havendo para ilustrar ou exemplificar criativamente, aquilo que é certo ou errado. A figura dos pais orientando o filho, mostrando as alternativas e os caminhos é condição insubstituível.

Infelizmente, nem todos tiveram pai nem mesmo um tio "molestador" a orientar NADA, que não a mão de um abusado em direção ao sexo alheio, e esse senhores, é o caso de meu adversário, razão e motivo de sua revolta com o mundo, com todos e com a própria bíblia.

O que esperar de alguém que NÃO teve as condições básicas fundamentais para que nele se desenvolvesse alguma condição de humanidade? Exatamente isso que todos assistem, a apologia do crime contra a fragilidade da lei, bondosa, complacente e justa. Eu nunca havia parado para pensar na RAZÃO do ódio de meu adversário por Folcalt, mas acabo de descobrir.
Vamos ao momento final, a decisão que pesará sobre o corpo de membros dessa casa. Nisso o farão quando se identificarem entre as alternativas dos Vícios ou das Virtudes, estando os lados aqui muito bem representados. Sou TFP tradicional, defensor da família, educação e liberdade. Claro que, como servidor de meus deveres para com meu pais, vivendo tal experiência em pleno regime militar, jamais negaria ter marchado contra movimentos civis que clamavam por mudanças.

Tempos depois e do outro lado, participei de eventos sindicalistas com as mesmas finalidades, sendo pois, toda ação concernente e apropriada a sua época. Antes que meu adversário o diga, na minha infância caçava pássaros, mas o que ele não dirá é que hoje os alimento em sua plena liberdade.

Senhores, virtude é isso, reconhecer o merecimento mesmo diante do chiqueiro em que um boçal se regurgite, virtude não pressupõe falsa humanidade, você pode ser virtuoso e não sendo um completo babaca e também da mesma forma, pode alcançar objetivos de crescimento e conquista SEM ser porta-vos assumido da enganação e da covardia.

Infelizmente meu adversário resolveu por opção pessoal, a ser exatamente ESSA pessoa, promovendo desentendimentos, rixas, destruição, picuinhas e até o crime, TUDO em nome da SUA promoção pessoal. parece-me que não tem tido sucesso, é um perdedor compulsivo e TODAS suas tentativas redundam em catastróficos empreendimentos.

Nenhum patrimônio de qualquer ordem subsiste a irresponsabilidade de Alonso, apoiado em seus vícios, o mais sólido dos edifícios de qualquer escala ou condição, virá a solo cedo ou tarde. É da sua natureza esse condenamento antecipado a derrota e ao escárnio, posto que, reconhecendo-se na conta de viciados reconhece-se, ao mesmo tempo, credor exclusivo de seus efeitos.

Antes que as palavras da falsidade recaiam semelhantes ao choro de uma criança desvalida, asseguro, coloquem vossos coletes a prova de bala, esse choro lastimoso intenta desarma-lo, torna-lo susceptível ao golpe fatal da enganação que sobrevirá, dependendo do quanto influenciável você se demonstrará. Isso nos veremos!





Alonso Prado

FINAL


Senhoras e senhores. No decorrer desse debate comparei Big John com alguma figuras da literatura como Joane do Auto da Barca do Inferno e Shylock do Mercador de Veneza devido seu comportamento semelhante a tais personagens. Afinal de contas Big John também é um personagem que agrega ao seu ser posturas incongruentes entre realidade e o mundo que apenas existe em sua imaginação quixotesca. Assim, como pode um homem de mentira falar a verdade sobre qualquer assunto?

Big John como sabemos é seguidor assumido de Olavo de Carvalho e parece que me encara como se eu fosse algum Paulo Ghiraldelli ou Sidney Silveira em suas rinhas com o mesmo. Entretanto, Big John se esquece da invocação do próprio Olavo que ele realiza em todo começo de seu programa semanal: “Invocamos A Virgem Maria e santo Padre Pio de Pietrelcina para que nenhuma INJUSTIÇA aconteça nesse programa”. Big John deveria seguir esse mesmo humilde passo de seu mestre, e invocar logo no começo dos debates que alguma entidade que o impeça de cometer injustiças nos debates que trava.

No entanto, ele faz o inverso disso. Ele se arma com espadas, lanças, tacapes e machadinhas de argumentos injustos e falsos e ingressa nos debates com nítida intenção beligerante e de litigância de má fé acusando o oponente o debate inteiro através de argumentos “ad populum” e “ad hominem”. Ao passo que, não debate acerca de conceito algum ou idéia alguma no campo filosófico sobre o tema. Isso se chama petição de valores nas discussões acadêmicas ou de “jus esperniandi” nos tribunais.

Se observarem com todo cuidado o comportamento de Big John ao longo dos anos irão notar disposição dele para arrumar grandes confusões por pequenas coisas e taxar fulano e siclano de inimigo disso e daquilo como se ele fosse um cavaleiro medieval a caça de infiéis na Terra Santa. Big John não demonstra aparentemente ser uma pessoa sensata, polida e com pleno gozo de suas faculdades mentais ao fazer esses descalabros. Muito pelo contrário. Ele parece viver num mundinho só seu onde o delírio do personagem que criou tomou conta do seu ser integralmente.


Risivelmente só nos resta muitas vezes entrar nessa brincadeira dele para que ele não se enfureça e passe empolar-se como um suposto general de exércitos medievais que irá se digladiar em debates contra aqueles que tiraram a validade do seu senso bipolar de realidade. Quando isso ocorre, infelizmente Big John perde as estribeiras e fica sempre discursando sobre os valores militares de sua pessoa e se considerando como o cristão mais carola e moralista do universo. Como se isso não fosse muito, ele passa a inventar indignidades sobre os adversários e exagerar no uso de recursos escusos de argumentação.

Quando lançamos algum conceito ou idéia para que ele responda durante o debate ele se esquiva e fica cheio de brios e de não me toques, e passa a se comportar como algum adolescente viciado em jogos de vídeo games que não distingue mais se está jogando o GTA San Andreas ou se está no mundo real e começa a causar o caos como se estivesse em alguma missão sanguinolenta do jogo.

Fica a pergunta no ar a qual tentamos faz anos compreender sobre a personalidade de Big John: O que faz um senhor de meia idade se comportar como Dom Quixote que fica arruma lutas com moinhos de vento? Há muitas teorias das mais variadas sobre comportamento vicioso e megalomaníaco de Big John se achar o rei das virtudes mais sacrossantas e guerreiro medieval que leva a sua vida como se vivesse de fato no Age of Empires.

Portanto, não adianta esmiuçar aqui conceitos psiquiátricos e morais para explicar Big John, pois, de fato, como podemos explicar a verdade sobre um homem de mentira? Como já dito também, como pode um homem de mentira como Big John dizer a verdade? Estamos numa encruzilhada onde a bazófia bigjohnsiana chega ao seu ápice e devemos tratá-lo como alguém que não sabe o que faz devido estar vivendo num mundinho paralelo ao da realidade. Podemos chamar isso de “Paradoxo de Big John”.
No tocante as virtudes e vícios. Ficou evidenciado como dois mais dois são quatro, que Big John não tem habilidades para debater assuntos, mas esbanja alvoroço para debater sobre a vida das pessoas como se fosse uma comadre alcoviteira que passa o dia na janela buscando fatos para distorcer sobre a vida e reputação alheia. Parece mais ainda estar em algum vilarejo nordestino onde não há eletricidade ainda e muito menos TV para distrair a cabeça e age como se fosse uma lavadeira que ao final do dia senta-se na porta de sua casa e fica batendo boca com as vizinhas até a calada da noite sobre fatos cotidianos sem a menor relevância. Assim sendo, fica a seguinte indagação: Esse comportamento de Big John denota um vício ou uma virtude?

Na certeza que os leitores desse debate possuem bom senso e integridade intelectual para avaliar melhor do que eu o que foi dito por Big John no transcorrer desse debate, pois estão como juízes da causa, eu vou deixar que eles decidam se eles mesmos compactuam com as atitudes de Big John ou se ainda existe na comunidade a decência e possibilidade de realizar um debate sem que tenhamos enfrentar num debate inteiro uma série de argumentos “ad hominem” sem fundamentos de figuras que acham que esse estilo de debater é de fato proveitoso, altamente retórico e interessante.

Enquanto isso eu vou me calar, pois a maior virtude que posso ter nesse momento é ficar quieto e rezar para que não haja um hecatombe da irracionalidade nessa comunidade caso concedam aos argumentos de Big John validade nesse debate. Fica assim no ar essa expectativa de que o bom senso e outras virtudes dos julgadores desse debate se manifestem de acordo com a realidade ora exposta, sem que haja subterfúgios e complôs nas enquetes. Caso contrário, veremos o assassínio das virtudes e com isso teremos atestado que o vício se transfigurou em virtudes nessa casa duma vez por todas!

E tenho dito!

Agradeço aos amigos da Old School e aos da New School pela devida atenção e tempo e paciência dispensados ao debate que se encerra por aqui! Abraço para todos!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Patrick X Big John - New School X Old School




                                    



• Patrick Brito

• INTRODUÇÃO


• Diz-se que contra fatos não há argumentos. E eu vos apresento um fato: o novo sempre supera o velho. Vejamos. No final do século XIX, o físico William Thomson, conhecido como Lord Kelvin, já com 76 anos de idade, disse que sentia pena dos jovens físicos uma vez que a física estava praticamente concluída, faltando apenas a correção de algumas grandezas físicas. Admitiu, entretanto, que ainda haviam 2 nuvens no horizonte da física clássica: o fracasso do experimento de Michelson-Morley em determinar a velocidade da Terra através do éter luminífero e a falta de uma explicação plausível para a distribuição da energia da radiação de corpo negro. Albert Einstein, um jovem de 26 anos, funcionário de um escritório de patentes em Berna, resolveu uma das nuvens, dispensando a existência do éter e postulando que a velocidade da luz fosse sempre a mesma para todos os referenciais inerciais. Um jovem de 26 anos conseguiu resolver brilhantemente um problema que um físico de 76 anos não conseguiu. Einstein publicou a sua Teoria da Relatividade Restrita em 1905, portanto, 2 anos antes do falecimento de Kelvin. E perceba a ironia. Mesmo Einstein, que com 26 anos revolucionou a física, foi superado por outro físico de 26 anos. O nome dele é Werner Heisenberg, que com 26 anos formulou o Princípio da Incerteza, base para a Mecânica Quântica, a solução da outra nuvem de Kelvin. Einstein não concordava com o indeterminismo da Mecânica Quântica, mas na impossibilidade de resolver o problema de outra forma, foi considerado um velho físico que contribuiu muito para a ciência durante a sua juventude, mas que não era mais capaz de trabalhar na resolução de novas questões. A história prova que grandes coisas são feitas por pessoas ainda na sua juventude. Isaac Newton, mesmo tendo publicado seu Principia aos 44 anos, já tinha tinha chegado na sua mecânica muitos anos antes. É de conhecimento de todos que Newton era uma pessoa insegura. Ele criou o Cálculo e o guardou para si durante muitos anos com medo de que estivesse errado e descobrissem isso. Só o publicou porque Leibniz chegou aos mesmos resultados, tal como Charles Darwin e Alfred Russel Wallace em relação à Teoria da Evolução. Mas o Binômio de Newton mesmo, Newton o publicou aos 20 anos. Os trabalhos sobre a Óptica foram realizados e publicados por ele antes dos 30 anos. Exemplificando uma realidade mais atual, Bill Gates fundou a Microsoft com 19 anos, Steve Jobs fundou a Apple com 21 anos e Mark Zuckerberg criou o Facebook com 20 anos. Sem falar no Youtube, criado por 3 jovens com idade entre 26 e 28 anos. Está mais que provado que são os jovens que revolucionam o mundo, mudando nossa forma de pensar o universo e compartilhar nossas informações. Aguardo as considerações iniciais de meu nobre oponente para que eu possa desenvolver melhor a minha tese.





John BigJohn

INTRODUÇÃO


Big John o lendário dirigindo-se para a tribuna com passos decididos, a sua frente e diante de si uma platéia atônita e em absoluto silêncio, de forma que o salto de sua bota de puro couro reverbera nos ouvidos de toda assistência, confundindo-se com um épico de Bill Bojangles em momento de rara inspiração. Testando o microfone com três piruetas de indicador, Big John passa a uma breve consideração sobre seu adversário conforme segue, a saber:

_Há algumas verdades em meu adversário e sobre elas mister algumas considerações, trata-se de alguém corajoso entretanto imprudente, senão jamais teria arvorado-se lançando-se contra um estranho cujo histórico é muito maior que que sua explícita inexperiência. De modo que desafiando-me por indicação de terceiros, lançou também o tema acima sobre o qual pesquisou na Wikipédia parafraseando escritos envolvendo o físico William Thomson, ali e em diversos endereços de atividades correlatas, empregando cognatas para alcançar uma pretensa aparência de originalidade, cuja leitura expressa já denota um falsete mais casuístico que uma obra de teatro amador na enfumaçada Avenida São João dos anos 60.

Senhoras e senhores jurados membros desse conceituado Tribunal, lembro aqui as palavras de sabedoria proferidas por um de meus mestres prediletos..." quem é profundo buscará clareza, quem quer parecer profundo buscará a obscuridade..." esse aforismo encontra no texto de meu adversário sua exemplificação mais literal.

Pergunto-vos a todos, há nesse texto algum exemplo de grandeza? Para onde penderá a qualidade confrontando nossos escritos? O autor foi feliz em querer impor-se superior com flagrante incompetência? Desnecessário uma resposta, tamanho o silêncio que reina sobre essa casa. Mas não terminamos aqui.

Note o estilo denigrente contra a criatividade de um escritor (digo na qualidade de dono de uma comunidade de escritores com mais de 5 mil almas) é preciso alguma elegância, alguma diagramação além dos recursos mínimos de uma boa redação, requisitos esses aos quais sabemos não dispor essa geração de boçais energúmenos, dadas ao culto de figuras infantilizadas por produções americanas destinadas a embalar mentecaptos.

Meu adversário atropelou-se, demonstrando um completo desrespeito aos seus leitores e aos membros desse tribunal, jogando uma enxurrada de informações extraídas das mais variadas fontes, despejadas em bacias de modo amador e apressado. E quer levar os membros dessa casa a fazer-se acreditar superior, mas vamos especialmente as suas razões a seguir.

‎"...tenho que levantar cedo amanhã pois vou jurar bandeira..."
"...a ideia do tema é minha mas não sei fazer a introdução...."
"...concordo que essa seria minha obrigação.."
"...meu perfil pretende lembrar o ícone Bob Esponja..."
"...tratando-se de sexo o prazer é o fim que importa..."

Etc... Patrick Brito

Passo a discorrer sobre o tema pretendido pelo meu adversário, old school x new school, dizendo que não falarei em saudosismo mas em respeito aqueles que haverão de me acompanhar, como é o propósito de toda essa casa.

Após uma década no Orkut enfrentando adversários bizarraços, posso considerar-me legitimo representante dessa velha escola da qual me orgulho. Aprendemos que evoluir é um imperativo para qualquer debatedor, portanto, a leitura dos clássicos se fez uma necessidade a qual nos empenhamos, entre muitos outros itens como a pesquisa e a informação.

Ora, como não reconhecer os préstimos de um prazer (debater) quando esse nos requer a evolução pessoal como uma necessidade? Claro que pensando assim, pessoas como nosso adversário que reconhece a própria limitação criativa para fazer um simples texto de introdução, somente ganharão SE permanecerem firmes objetivando ao próprio crescimento, logo, a velha escola trás em seu bojo uma característica válida pois melhora pessoas.

Meu adversário, pela sua pessoa e parca apresentação além de todas suas dúvidas, quer confrontar essa verdade sendo o mais flagrante exemplo que essa nova escola está fundamentada sobre uma base falida. Não é o uso de cognatas resultantes de uma pesquisa na Wikipedia que haverá de distorcer a capacidade de compreensão dessa notória casa.

A velha escola está fundamentada sobre a experiência, baseada na fé em fazer aquilo que se acredita por verdade, defendendo o justo, no qual por instinto humano, todos acreditamos. E se acreditamos haveremos de compreender o PORQUE nos empenhamos, depositando toda nossa paixão e vigor nesse exercício de fé.

A nova escola deverá viver experiências, estudar e crescer como seus próprios representantes, para querer e aspirar um dia representar quiçá uma filosofia, um pensamento. A velha escola já provou a que veio e essa exposição diferenciada é mais que suficiente para comprovar o abismo que nos separa.

Obrigado a todos, Big John o lendário junta seus papeis com pequeno ruído, dando meia volta com garbo militar de quem esteve a serviço de Geisel, sob forte aplauso. A massa de pé reconhece o completo aniquilamento das pretensões e possibilidades. Rindo-se satisfeito relembra uma resposta clássica e cinematográfica "...o maior prazer de um homem é esmagar seu adversário ouvindo o pranto de suas mulheres..."
Resta uma última pergunta,,,teria Patrick algum dia conhecido mulher? Ou também essa seria uma inédita experiência? É para acabar com o produto, ser questionado ao final da vida por um rapazola virgem, cheio de dúvidas e cheirando a Nestogene.





Patrick Brito

RÉPLICA


Qual parte do "contra fatos não há argumentos" o meu oponente não entendeu?

Todos que leram a introdução do meu oponente puderam perceber que, em uma atitude de extremo desespero, ele tentou desmerecer os meus argumentos, afirmando que foram extraídos da Wikipédia. Desculpa-me o meu oponente por decepcioná-lo, mas não foram. Os meus argumentos foram extraídos de livros de história da ciência, cujos autores não preciso nem mencionar para saber que o meu oponente, no claustro do seu ego e ignorância, com certeza não teve acesso, ou jamais teria dito que os meus argumentos foram extraídos da Wikipédia. Mas não haveria problema algum se tivessem sido, visto que a Wikipédia se tornou o endereço mais democrático para o acesso ao conhecimento, livre e gratuito.

Sem mais delongas, vou-me ao único contra-argumento do meu oponente, o de que o velho é melhor que o novo por ter tido mais anos de vida, e portanto, experiência de vida. Eu concordo que uma pessoa mais velha, em razão da idade, teve mais experiência de vida que uma pessoa mais nova. Isso é fato. O que não é fato é que a experiência de vida seja um imperativo para a criatividade e a originalidade. Vejamos. Álvarez de Azevedo escreveu as suas obras completas antes de morrer aos 21 anos, tendo conseguido ser lírico e sarcástico ao mesmo tempo em muitos momentos, técnica ainda inédita entre os poetas brasileiros, conforme a crítica de Sílvio Ribeiro.

Castro Alves escreveu "O Navio Negreiro", a mais importante obra sobre a abolição, aos 22 anos. Mais nova ainda foi Rachel de Queiroz, que aos 19 anos escreveu a mais marcante obra sobre o regionalismo brasileiro, "O Quinze". Sem nos esquecermos de Clarice Lispector, que aos 23 anos escreveu "Perto do Coração Selvagem".

Fazendo um paralelo com a literatura estrangeira, Thomas Mann escreveu "Os Buddenbrooks" aos 25 anos. Ernest Hemingway escreveu "O Sol Também Se Levanta", base da literatura estadunidense, aos 26 anos. Goethe escreveu "O Sofrimento do Jovem Werther" quando tinha 24 anos e Arthur Rimbaud escreveu "O Barco Bêbado" quando tinha 16 anos. É por tudo isso que de fato o novo sempre supera o velho.

Não estou dizendo que o velho deixa de ser produtivo, mas deixa de ser na mesma intensidade e criatividade de quando era novo. Albert Einstein, por exemplo, mesmo no seu leito de morte continuou trabalhando na conclusão da Teoria do Campo Unificado, mas nada comparado com a produtividade e a criatividade de quando tinha 26 anos. Naquele annus mirabilis, publicou 4 artigos que revolucionaram de maneira inimaginável a história da ciência, o primeiro sobre o efeito fotoelétrico, o segundo sobre o movimento browniano, o terceiro sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento e o quarto sobre a equivalência entre massa e energia. De um lado um Einstein que deixa inacabada uma teoria que unificaria eletromagnetismo e gravidade, de outro lado um Einstein que em um único ano publica 4 artigos que mudam completamente os nossos conceitos de espaço, tempo, massa e energia. É o velho em vão tentando superar o novo. Termino a minha réplica parafraseando Ferreira Gullar, que aos 24 anos escreveu "A Luta Corporal": "se eu tivesse começado depois, minha poesia seria muito mais pobre, há coisas que só a juventude dá".




John BigJohn

RÉPLICA

A velhice
(Olavo Bilac)
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
O assunto não é a velhice muito menos a infância, se assim fosse deveríamos mudar o tema que você propôs. Falamos da velha escola de debatedores, especialmente do Orkut, fonte única de sua origem nesse meio que frequentamos frente a uma nova vertente que, sinceramente, ainda desconheço. E você se impõe como representante dessa nova frente, vou lhe ensinar uma amarga lição.

Poderia perder-me na mesma prolixidez do meu adversário, enumerando casos em todas as esferas do conhecimento que vieram a lume após a idade madura, afinal, ao jovem cabe os prazeres ao velho a meditação. Logo, devendo o jovem mover-se seguindo o curso natural de seus hormônios (na maioria dos casos, excetua-se o meu adversário) em busca de parceiras para as quais realizará sua dança de acasalamento. O curso da vida é inexorável, devemos nos multiplicar. Estaria algum jovem em pleno gozo de sua virilidade, ocupado em minúcias aristotélicas?

Se alguém respondeu NÃO demonstrou congruência. Veja na Grécia antiga berço da filosofia que conhecemos, haveria entre aqueles centenários sábios algum imberbe questionando COMO seria o corpo de uma mulher? Sim, porque assuntos que não contemplem a figura que habita o pensamento da mocidade (sexo) nunca desperta mais do que bocejos em platéia similar em qualquer parte do globo.

Senhores, temos um problema. Quanto mais meu adversário se aplica mais se configura a ausência de libido que o caracteriza. Porque diabos estaria ele interessado em tantos autores e teses complexas, livros que, segundo ele, jamais tive acesso? O que estaria colocando no lugar daquele tempo precioso que deveria dedicar a uma fêmea? Devo convocar parceiros estudantes de Lacan para uma consulta, convido-o a ler as obras dedicadas a compreensão Freudiana referente a castração da sexualidade infantil.

Não é a primeira vez que debato esse assunto, raros são os jovens que se debruçam sobre pesquisas aprofundadas SE, em paralelo, façam aquilo que é esperado de qualquer moço. Ao velho, embora desgoste desse termo depreciativo, está assegurado esse acesso a evolução, interessar-se muito mais por aprender, crescer, descobrir. Tempo não lhe falta, bem como já superou, na maioria dos casos, a ansiosa solicitude pela vida.

Se estuda mais, se busca mais, se experimenta o declínio dos calores que atormentam à mocidade, bem como a angustia de uma competição cada vez mais feroz, é liquido e certo que a ele cabe prevalecer na sabedoria e perder no vigor. Isso é a vida. No livro de Eclesiastes está escrito. "...lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias nos quais dirás só tenho neles descontentamento"
Fatos e argumentos

Não há fato e nem sobrevive argumento senão aquele que acabo de registrar, a mocidade é o tempo da busca pela sobrevivência, vencendo a famosa escala de Maslow que inicia-se pela sobrevivência, então, se o moço ocupa-se por sobreviver e nisso compreenda-se toda a extensão da palavra, a sabedoria ainda é um marco a alcançar. Não há tempo para SER sábio SENDO jovem.

É claro que existirão casos especiais, mas o que são casos especiais frente ao bilhões de humanos que habitam o planeta? Quem ocupa os governos? Quem se assenta nos tabernáculos religiosos? Quem ocupa o banco dos anciães que dominam aldeias e civilizações em todo globo? Quem toma a si a justiça para arbitrar causas dos povos?

Há exemplos maciços de jovens cujas existências AINDA se encontram incompletas até por uma questão do TEMPO? Se, entrando na escola um aluno aos 7 anos de idade, considerando os anos de residência de um curso de medicina por exemplo, seria AINDA considerado JOVEM após começar sua vida clínica?

Da mesma forma meu adversário, cujas peripécias inexperientes já deixou gravado desde o início desse debate, é flagrantemente inferior a adversários contra os quais já debati vezes sem conta, muitos dos quais estão presentes assistindo boquiabertos tamanha presunção.

"Choramos na decrepitude os risos da mocidade, entra-se no túmulo a chorar como se entra pela vida" Choramos porque não nos é dado VIVER o anseio da mocidade, e esse sabemos, passa sempre ao largo da busca pela profundidade.
Noto que é um aluno aplicado, costumo repetir Osho que dizia "...quando o mestre mostra-se preparado seus discípulos aparecem..." eu tenho plena convicção que sairemos daqui de uma forma diferente. Você não sabe, mas saberá que defendo apenas o que acredito, e toda palavra que disse a você é a mais profunda verdade que sinto em meu coração.

Não importa vencer ou perder se eu permanecer firme e fiel aquilo que acredito, e eu creio que você entrou nesse debate cheio de ansiedade e expectativa. Está descobrindo que Big John tem um perfil diferenciado de outros debatedores, eu o respeito e asseguro como o profeta, "fui moço hoje sou velho, mas nunca vi um justo desamparado e nem sua descendência mendigando pão."

Defender que a escola da vida NÃO é a condição que agrega sabedoria a alguém, é creditar aos próprios familiares de quem se origina o titulo de péssimos gestores, pois renega sua da própria educação e negligencia o respeito que a esses deveria, pela questão simples de primariedade.

Se tivesse servido em lugar de ser dispensado do exército, cedo aprenderia que antiguidade é posto.

Big John o lendário





Patrick Brito

TRÉPLICA


Acredito que o Marquês de Maricá nunca se fez tão necessário como agora:

- Os mais arrojados em falar são ordinariamente os menos profundos em saber.

Essa citação cai como que uma luva na réplica do meu oponente, que disse muita coisa e ao mesmo tempo não disse nada. Percebo inclusive uma mudança no tom de voz com que o meu oponente se dirige a mim.

Onde se encontra toda aquela arrogância da introdução?

Acho que o mito, digo, a lenda está sendo desmascarada.

O que será que se esconde por detrás da farsa?

O que será que se esconde por dentro da caverna?

Nós jovens somos a Luz, caro duelista. Somos aqueles que enxergamos além do ego das próprias criações. Por quê? Porque não criamos nada, logo, não temos compromisso algum com a autoridade dos preconceitos. Podemos nos rebalar contra aquilo que já foi construído simplesmente porque não construímos nada disso. Falta-nos esse dever de criador de proteger a criação. É por nossa causa que ditaduras foram derrubadas, como a que serviu no Governo Geisel. É em razão disso que é tão avesso aos jovens? É porque colocamos abaixo as instituições com as quais se apoiava? Deveria você agradecer aos jovens por isso. Se não fossem pelos jovens jamais estaríamos tendo esse duelo livre e democrático, sem censura, sem AI-5, sem DOI-CODI, sem DOPS. Talvez seja esse o único compromisso dos jovens: defender a liberdade e rir da autoridade. Defender a liberdade aprisionada pelas instituições e ideologias. Rir da autoridade de gente velha, que só porque é mais velha e tem mais experiência de vida, acha-se no direito de determinar o que é certo e errado.

Coragem. Essa é a palavra que os velhos fazem questão de riscar do dicionário da vida. Coragem em aceitar que o que sabemos é que pouco ou nada sabemos. O velho tem certezas de mais. O jovem vem cheio de dúvidas. E são as dúvidas, ou melhor, as perguntas que movem e mudam o mundo. Um mesmo homem não se banha 2 vezes no mesmo rio. Mas parece que após muitos banhos, ele se esquece que a cada banho, um homem é um novo homem e um rio um novo rio. É papel dos jovens lembrar os velhos que a vida é efêmera, que a certeza aprisiona ao passo que a dúvida liberta. Os rebeldes da Semana de Arte Moderna de 1922 que o digam!

É por isso que o velho morre e o novo envelhece. A natureza sabe que para se transformar é preciso cortar o mal pela raíz. E a idade faz um mal danado, matando ano após ano o espírito revolucionário com o qual nos encontramos quando jovens.

A mente é como uma fruta, cresce, amadurece e apodrece. A minha está na transição crescimento-amadurecimento. A sua está apodrecendo. Aceite isso! Não tente conservar na velhice o que deixou para trás na juventude.

Concordo com você. Realmente não há como ser sábio sendo jovem. Mas o que você chama de sábio eu chamo de ultrapassado, antiquado. É uma questão puramente semântica. Não é chamando o novo de paranoia ou mistificação que você vai conseguir desmerecê-lo. Não sou Anita Malfatti e nem você o Monteiro Lobato.

Aguardo a tréplica do meu nobre oponente para que eu possa postar as minhas considerações finais. Só espero que a idade ainda não tenha levado de meu oponente a rapidez de ler e rapidamente contra-argumentar com que meus 18 anos se encontram.





John BigJohn

TRÉPLICA


‎... "Existe apenas um bem, o conhecimento, e um mal, a ignorância" .. Com esse pensamento de origem grega, inicio minha tréplica diante de um enfurecido adversário. Mas porque enfurecido? Acaso terá revelado algum segredo ao qual mantinha atrelado a sete chaves no fundo do próprio armário? Receio que sim.

Schopenhauer afirma que "..Na juventude predomina a intuição; na velhice o pensamento. Entendo o espirito aguerrido e inconsequente que desconsidera que a velhice é um estágio da vida, e nem todos poderão gozar essa fase.

Quando ofende criminosamente atacando-a, mostra claro desdém que alimenta contra a própria família, haja vista que o pai e a mãe certamente não são adolescentes que lhe partilham opinião. Na sua sandice verbal, observo que meu adversário inventa palavras, apelando para uma língua desconhecida dizendo..."podemos nos rebalar..." onde talvez pretendesse dizer rebolar, conhecendo-lhe as preferências.
Big John não tem necessidade de "camuflar" nada, é original e livro aberto desde o dia em que você foi gerado em circunstâncias que desconheço, falo sobre o que sei e me envolvo com a emoção da verdade, não estou aqui para preencher milhares de caracteres vagos, senão na sua compreensão rudimentar que não me acompanha.

"...nos jovens somos a luz..." e nós velhos somos acaso as trevas?

Como poderíamos então gerar filhos da luz sendo trevas? Suas palavras o atropelam, vê-se, claramente, estar possuído de ira, confessando sua incapacidade em bater-se com alguém cujo histórico deveria ser objeto de estudo.

Não existe regras muito menos unanimidade, há jovens de elevado valor assim como desgraças morais cuja vergonha e vícios são a desonra de uma família, motivo de choro de uma mãe e arrependimento silencioso e envergonhado de um pai.

Certamente como pesquisador que é, sei que está acompanhando o campo das possibilidades das minhas palavras, reconheço, são profundamente reflexivas, ardendo como uma brasa incandescente no coração pecaminoso de uma boca blasfema, que não mede esforços por atingir a quem quer que seja, inclusive o próprio pé ou dos progenitores atônitos diante da sua configurada covardia.

Mas você não é único leitor, há uma palavra e ela tem o peso dos grilhões que acorrentam à vergonha e ao desespero, milhares de almas que assistem as próprias mazelas e se reconhecem no seio de minhas verdades. Os jovens gregos aprendiam com os mestres, ouvindo seus ensinamentos e adaptando-os à vida. O próprio Sócrates foi acusado de um desvirtuamento injusto da juventude.

A filosofia já em suas origens, dá clara dimensão de sentença sobre a QUEM compete ensinar e QUEM compete assimilar. Mudar a ordem natural dos fatos para satisfação de uma revolta que é somente sua, é a verdadeira causa da condenação que ora lhe profiro, que seja preso, envenenado, e morra no veneno de sua própria cicuta.
Espirito revolucionário

Como pode alguém que vive a sombra da família, dependendo do alimento que é entregue à boca feito uma ave no ninho, falar em revolução? De fato, sinto-me tolo abordando um assunto dessa magnitude com um garoto além de virgem, indefinido.

O que conhece de Geisel leu nos livros daqueles que lhe eram defensores ou opositores, portanto, carregado de impressões pessoais que de momento desqualifica segundo o sabor de seu oportunismo. Estive lá, pessoalmente, observando a cela de Herzog, sua postura inacreditável diante de uma forca improvisada. Isso é fato, isso é histórico, e não foi aprendido em compêndios que insiste em visitar para engrossar um mínimo suas toscas considerações.

É preciso algum cuidado ao abordar a história, sob o risco de mostrar-se ridículo perdendo a cada nova postagem alguma migalha de crédito que no passado tenha conquistado. Estou chateado com aqueles que me buscaram alertando-me contra suas espertezas e peripécias, não passa de um garoto choroso que haverá de buscar o colo dos "velhos" diante do primeiro sinal de perigo.

De fato desconhece o tamanho dos riscos que corre aqui, expor sua inexperiência e opção sexual num debate público foi o máximo de todos seus vacilos. Veja essa sandice, como espera que alguém que tenha o menor respeito pela própria família, venha votar em você depois de um imbecilidade dessa,,,"Coragem. Essa é a palavra que os velhos fazem questão
de riscar do dicionário da vida..."

Ora, então todos os velhos são covardes? rsrsrsrs, sinceramente rapaz, deve estar usando algum psicotrópico
Alguém que tome conhecimento de suas palavras, e respeito tiver pela família certamente haverá de ignora-lo. Como pode alguém que é sustentado atentar contra a mão daquele que o alimenta?

Ora, se assim procede com aqueles com os quais convive em família o que dirá dos amigos de suas relações? Seria esse molusco pegajoso uma pessoa confiável? Claro que não!

A ele todo o rigor da lei, e , em nome da família, respeito e tradição, convido a todos dessa casa a recolocar essa dispare criatura no seu devido lugar, a um canto da sala e de costas para os cidadãos de bem, caráter e honra.





Patrick Brito

FINAL


Em que momento eu disse que não respeito os mais velhos?

Por que uma coisa ser melhor que outra denota falta de respeito?

Sobre o conjugado luz e trevas, o correto não seria uma mãe dar um filho à luz? Nesse sentido, antes de ser dado à luz pela mãe, o filho estava nas trevas. Mas é claro que as coisas não são assim. Eu coloquei a questão em um sentido conotativo e o meu oponente, por problema de interpretação de texto, não entendeu ou fingiu que não. Desse modo, colocando palavras na minha boca e interpretando denotativamente o que eu digo, fica muito fácil me refutar. Basta sabermos se é uma atitude honesta. Creio que os leitores desse duelo concordam comigo que não seja.

Sobre a existência de jovens ordinariamente ruins, digo que o mesmo vale para os velhos. Também há velhos ordinariamente ruins. Desculpa-me quem lê o duelo se eu parecer repetitivo. Mas o meu oponente provou-nos ter sérias dificuldades de entendimento de texto. Pelo menos é isso o que prefiro acreditar. Ele pode muito bem estar sendo maquiavélico ao deturpar o que eu digo. Mas ainda assim, prefiro acreditar que ele realmente não esteja entendendo o que eu digo. Sou daquelas pessoas que aindam creem que há gente honesta no mundo. Posso parecer ingênuo. Mas vou dar um voto de confiança ao meu oponente. Voltando ao assunto, tanto os jovens ruins como os velhos ruins não pertencem a New School e a Old School, respectivamente. Começo a duvidar se não é o caso do meu oponente.

Pior que não saber interpretar e entender textos, o meu oponente mostrou-se miserável em conhecer o método socrático. Sócrates nunca ensinou nada a ninguém. Ele pouco ou nada sabia, e reconhecia isso, tanto que disse "Só sei que nada sei". Talvez seja Sócrates o único homem que na velhice conservou a humildade da juventude. O método socrático era a introspecção, presente no lema "Conhece-te a ti mesmo", isto é, torna-te consciente da tua própria ignorância. Você até agora veio cheio de certezas, por isso, digo-lhe "Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente da tua própria ignorância". Sócrates sabia que o verdadeiro conhecimento estava dentro do indivíduo, o que ele fazia era ajudar o indivíduo a tirar de dentro dele o verdadeiro conhecimento, e fazia isso por meio de diálogos. Estude o método socrático antes para depois vir duelar comigo.

Vou provar para todo mundo aqui porque eu, jovem, sou melhor que o meu oponente, velho. Vejamos abaixo.

O LEGADO DOS JOVENS:

Microsoft

Apple

Google

Facebook

YouTube

Wikipedia

Democracia

Paz

O LEGADO DOS VELHOS:

SOPA (Stop Online Piracy Act)

PIPA (Protect IP Act)

Ditadura

Guerra

Terrorismo

Como todos podem perceber, nós jovens cultivamos a liberdade e a tolerância, os velhos cultivam a censura e a intolerância. Eles até podem nos chamar de utópicos. Mas é a nossa utopia que tem melhorado a vida de todos, inclusive a dos velhos. Para tornar qualquer coisa realidade, antes é preciso sonhar. Encerro aqui a minha participação nesse duelo na certeza de dever cumprido. Talvez a única certeza em meio às dúvidas que me atormentam. Obrigado!





John BigJohn

FINAL


Porque meu adversário está sempre ocupado em defender-se contra aquilo que julga "..estarmos enfiando pela sua boca"? Ora, do início ao final de sua exposição trata a velhice como uma doença digna de "medidas saneadoras", um prospecto mau-acabado de expurgador de raça com base na faixa etária. Logo me é permitido concluir que não tenha família, ou se tem, devota a elas o mesmo valor que se deve devotar ao mais odioso dos inimigos.

Uma mãe dá a luz (dar a luz é TRAZER para o mundo) e seu rebento não haverá de habitar senão o MESMO convívio dessa, então, se a mãe habita nas trevas seu filho por extensão e sobrevivência a acompanhará. Não é o fato de ser NOVO ou VELHO causa determinante de ONDE deva habitar,. se na treva ou luz. Meu adversário comete suas barbaridades, depois busca arrepender-se creditando aos outros parcela da própria responsabilidade e erro. Assim fica mais fácil acusar dificuldade de compreensão, ou má intenção, quando deveria cuidar-se em ser justo consigo e com os demais.

A pouco, num fato ocorrido em comentários paralelos, meu adversário irou-se sobremodo com alguém que define como SEU amigo (Cássio) e por considerar "SEU" amigo, exige desse (e de todos demais) FIDELIDADE, não admitindo que NINGUÉM discorde dele sob o risco de ser considerado TRAIDOR. Além de querer "expurgar" a raça humana segundo o critério da idade, meu adversário NÃO admite que dele se discorde, ameaçando com retaliações futuras, fim de amizade, etc.. entre outras "boiolices", TODAS atitudes comuns nos hospitais reservados aos insanos do espirito.

A verdadeira amizade não está baseada no suposto de apoio irrestrito, cego, quase uma obediência "sado" diante de um pseudo-comandante cheio de fricotes e frescuras abestalhadas, repentes de uma criança mimada e desobediente, cujas nádegas se ressentem de uma boa e competente sova. Pois bem, pela primeira vez pelo que se afigura, está sendo desnudado em público, exposto com ambas as mãos cobrindo suas genitálias lacradas e infantis, diante do escárnio e riso público. A mão de Big John é pesada, e seu chicote tonitruante ressoa como uma vingativa ferramenta para restabelecer a verdade, colocando-o no patamar devido de aprendiz megalomaníaco.
Mais uma vez vos digo, não é a idade que determinará se um homem é justo, correto, sábio ou criativo. Há crápulas na terra de todas as estirpes, e não é a idade que determina isso. Um sujeito não é obrigatoriamente BOM na sua juventude e PASSA a ser RUIM assim que envelhece. A canalhice independe da idade e você está aqui para comprovar isso.

Alguém que tripudia sobre valores desconsidera a experiência e faz pouco dos conceitos pelos quais deveria SE basear. E mais, aconselha à revolução pelo fatos simples de querer desestabilizar um "status quo", baseado apenas em criar UMA novidade, ou seja, TUDO o que é antigo é ultrapassado.

Eu seria tal qual LOUCO se concordasse contigo, condenando de minha parte TODA a juventude, segundo seu próprio exemplo, mas preservo minha sanidade e defendo apenas aquilo que acredito, em outras palavras, não sou sofista.

E me questiona ONDE está o desrespeito.

Eu me questiono COMO será sua convivência com seus pais, professores e líderes, TODOS certamente, com o dobro da sua idade. COMO estariam esses tutores de sua caminhada, observando suas posturas e sendo coniventes com sua manutenção.

A considerar sua reputação nesse meio sei que já está condenado, e breve será o dia em que despertará desse sonho, semelhante ao que ocorreu com o episódio Cássio, prostrando-se em lágrimas arrependidas e clamando o perdão pela própria inconsequência.

Mas veja, até nisso de falta de estabilidade, não classifico como característica da juventude. Há muitos outros, cuja visão é comedida pela razão e respeito, que não se expõem a semelhantes vexames, e se o fazem, desaparecem.
Sobre legado

Não vou questionar sobre essa relação, qualquer relação que contempla o unilateralismo como prova de eficiência DEVE ser analisada com critério, e o tempo é exíguo. Contudo lembro de ! Reis - 11/12 sobre determinado rei que pediu aconselhamento aos seus anciães, e esses o aconselharam a agir com misericórdia para com seu povo. O Rei sendo jovem, pretendeu também ouvir seus moços e esses aconselharam o contrário, usando essas duras palavras"...se meu pai (antigo rei) vos feria com açoites eu vos ferirei com escorpiões..." O jovem Rei usou essas palavras contra seu próprio povo, vindo a contestar o próprio Maquiavel em suas instruções aos Príncipes séculos depois, e não deu outra, o reino foi a falência.

Não é a idade que mede a competência, mas tratando-se de debatedores, a velha escola está presente, viva e ativa, assistindo e comentando com grande energia. Diferente de você, torço para que a nova geração, repleta de bons valores possa nos suceder com vantagens, isso fará a minha alegria pois esse é um assunto que carrego nas minhas veias. Não é justo nem para um lado muito menos para outro, produzir qualquer impedimento cerceativo baseado nesse fator etário. Duvido de sua inteligência mantendo esse pensamento retrógrado.

Sempre haverá bons exemplos seja numa ou noutra extremidade, vou encerrar agradecendo a todos pela atenção e incrível participação, centenas de comentários e uma interatividade fantástica, muito obrigado. Sei que meu adversário jamais poderá dizer não ter aprendido aqui uma grande lição, e que a carregará para toda a vida. Sei também que seus reflexos devem ter atingido a muitos com consequências inimagináveis para todos nós.

Essa é a nossa tarefa e esse é nosso papel, formar discípulos e movimentar corações, a grande pergunta que deverá ser respondida por cada um é, será que a geração atual terá daqui 10 anos o MESMO vigor que essa velha escola? Isso meu amigo só o vento dirá.

Big John

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Leonardo X Patrick - Evolucionismo X Criacionismo Patrick)









Leonardo Levi

INTRODUÇÃO


É uma besteira a discussão entre Criacionismo versus Evolução. Em primeiro lugar NÃO existe NENHUMA CONTRADIÇÃO, do ponto de vista lógico, entre as duas correntes filosóficas (não, não estou falando do Criacionismo de tais ou tais correntes religiosas). Ora. As duas coisas podem coexistir.

Esse negócio de dizer que ou sou Evolucionista, ou sou Criacionista é coisa de americano, que adora times, e tem toda a sua filosofia de vida e científica resumida nas palavras de George W. Bush: "Ou você está conosco, ou você está CONTRA nós". Não existe tal dualidade. Isto é uma ilusão. Eu posso muito bem ter provas empíricas do Criacionismo e acreditar também (ter fé) no Evolucionismo. Ao mesmo tempo. As duas posições são perfeitamente conciliáveis.

Ou seja, eu realmente acredito (posso estar errado), que a Evolução é real. Que o homem e os macacos vieram de um ancestral comum, que a seleção natural é fato, que os genes podem sofrer mutações espontâneas e outras coisas mais que são necessárias para apoiar a Teoria da Evolução no âmbito da biologia.

Aliás, eu sou partidário não apenas desta crença na área da biologia. Eu acredito na evolução como uma regra geral. Assim, também as idéias, surgidas no meio cultural humano, também estão sujeitas à evolução, como se vê por uma análise bem superficial da tecnologia, da escrita, do desenho, da música etc... Evolução, na verdade, é apenas um acréscimo de complexidade em função do tempo.

Acredito também na Lei da Involução, mas aqui já estou indo longe demais, e não espero nenhuma compreensão da maioria. Acho na verdade, que a Evolução é apenas uma parte de um ciclo, mas deixemos de lado minha Ciência mais esotérica.

Agora que já expliquei minha posição em relação à Teoria da Evolução na Biologia, voltemos à questão inicial. A posição evolucionista, apesar de a meu ver, correta, é apenas acessória. Oras. Porquê a necessidade de existir evolução? Usando a navalha de Ockam, seria totalmente desnecessária. É um aumento de complexidade, não o contrário. Vai contra as regras da entropia e talvez até mesmo das leis da termodinâmica. Tudo seria mais simples se fosse inerte. Para que as coisas começaram à evoluir? Como aliás? Qual foi a primeira coisa que evoluiu?

O processo todo é muito complexo e envolve uma infinidade de variáveis. Era muito mais fácil a coisa desandar toda, do que continuar acontecendo. Aliás, todas as tentativas de replicar um início de evolução falhram miseravelmente. É complexo demais. Precisam de muitos fatores concorrentes, todos na hora certa, um milésimo de diferença e não funciona.

Os átomos, em si não evoluem. Apenas decaem com o tempo. É a entropia. Perdem, elétrons, prótons, neutrons. Vão do mais pesado ao mais leve. No final dos tempos, só haverá hidrogênio. Este é o estado ideal da física. A inércia. A ausência de movimento. As coisas perdem energia, não o contrário.

Concluindo. Vejo o mundo como um complexo de regras. Que interagem entre si. Uma absurdidade de regras, das quais os humanos só vislumbram a ponta do iceberg. A Evolução é um subconjunto matemático destas regras em ação.

Agora voltamos ao ponto inicial. Qual a necessidade destas regras?

Nenhuma.

As regras são complexas demais. Contrariam a lógica da eficiência e da necessidade. O universo seria muito mais perfeito se não existisse nada. A existência, o ser, é totalmente desnecessário. Mas o ser, É. Que redundância. Todos sabem que são algo. O que não conseguem é definir. Mas o ser é.

Logo:

Penso que, racionalmente, a existência é. Penso logo existo, no plano humano. Eu sou aquele que é, no religioso. Chamo a existência, por um substantivo: Deus.

No meu ver, esta regra básica, a existência, da qual todas as outras derivam (Evolução, Involução, Movimento, Matéria, Energia Tempo Causalidade Extensão Número etc...), chama-se Deus.

Deus é o princípio (e portanto, o fim?). Princípio gerador e organizador de todas as outras regras a que estamos submetidos (aliás, o Universo inteiro). É regra, axioma, dogma, princípio absoluto. Sem esta base, falta o pressuposto de todas as outras regras. Sem existência, nada pode ser. Do nada, nada sai.

Esqueça Onisciência, Onipotência, estes são conceitos meramente humanos. Esqueça antropomorfismos. Esqueça bem e mal. Bem e mal, são nomes humanos, interpretações humanas de regras que desconhecem.

Deus não é consciente da maneira humana. A consciência humana é apenas uma manifestação de certas regras emanadas da existência em si.

Onipresença. Sim, pois sendo princípio, é ao mesmo tempo criador e criação. Antes dele, nada. Tudo, apenas nele.

Deus não quer te proteger. Deus não quer o teu bem.

Deus não quer nada.

O querer humano é apenas uma manifestação de regras.

Portanto, ao admitir a existência de um princípio organizador, gerador de todas as outras regras. Posso dizer que sou Criacionista, do ponto de vista lógico.

No fundo, no fundo, todas estas palavras e fórmulas "complexas", na verdade não tem nenhum significado em si mesmas. Só tem significado na mente daqueles que as lêem (ou interpretam). As Leis da Termodinâmica podem muito bem ser falsas, e Deus também ser falso. Não existe nenhuma ligação, nenhum nexo causal entre a inexistência de uma ou qualquer outra Lei científica e a existência de um Deus.

O jeito mais fácil de você refutar alguém é colocar palavras em sua boca, ou ignorar algumas outras premissas do que ele diz. Sempre que você lê algum livro científico que se propõe a refutar a idéia de alguém (SEMPRE, pode fazer uma pesquisa), na verdade o que foi refutado, é o modo como o AUTOR DO LIVRO refraseou a IDÉIA de outrem.

Eles refutam a si mesmos. Assim é muito fácil. Não dá nem "pega". É como jogar paciência sózinho e roubar. E veja que a idéia é algo que preexiste às palavras. O que é sempre refutado, melhor dizendo, nunca é a idéia pura em si, mas somente as palavras com que se descrevem tal idéia.

Oras, uma idéia nem sempre pode ser TOTALMENTE e PERFEITAMENTE traduzida em palavras. Traduza uma sensação, o ódio, por exemplo em palavras. Ou uma idéia abstrata como significado, ser, essência, alma.

Vê?

Os autores sempre SIMPLIFICAM, quando não distorcem na cara dura, o que o outro diz. Assim, quando tentam refutar a existência da alma dizem:

Para tais e tais ingênuos, alma É: (e aqui jogam um conceito que acabam de inventar) algo imaterial, que ninguém nunca viu, e que faz parte de crenças de povos primitivos (preste atenção nos adjetivos).

Assim fica fácil de refutar. Pois: Para a ciência, não existe nada imaterial, LOGO, ALMA não existe. E mesmo se existisse, não poderia ser medido e quantificado pelos métodos da ciência, que são materiais, e portanto, só podem medir o material, LOGO a se a ALMA existisse, É ALGO DESNECESSÁRIO, e sua perseguição pela ciência é INÚTIL (adjetivos...)

Talvez eu seja realmente ingênuo. O que pela lógica, não tiraria a verdade de mim, caso eu a dissesse sem querer. Verdade é verdade, mesmo nos lábios de um louco.





Patrick Brito

INTRODUÇÃO


Minidicionário Aurélio:

- criacionismo
Doutrina segundo a qual a origem dos seres é um ato de criação, e não o resultado de um processo contínuo de evolução.

- evolução
Segundo o darwinismo, processo que, ao longo de sucessivas gerações, leva à diferenciação das espécies, determinado por mutações genéticas e por seleção natural.

Há duas diferenças fundamentais entre criacionismo e evolucionismo:

- O evolucionismo é uma teoria falseável; o criacionismo, não. Conforme o princípio da falseabilidade ou da refutabilidade, uma teoria é científica se é falseável, refutável. As evidências encontradas até agora estão todas de acordo com o evolucionismo, entretanto, a descoberta de uma única evidência divergente é suficiente para que toda a teoria seja discutida. O criacionismo, ao contrário do evolucionismo, não é falseável, pois é um dogma da Igreja e, portanto, indiscutível.

- O evolucionismo é uma teoria simples; o criacionismo, não. Conforme o princípio da parcimônia, uma teoria boa é uma teoria simples. O evolucionismo é uma teoria simples porque explica com proposições simples toda a diferenciação das espécies. O criacionismo não é uma teoria simples porque pede um criador sobrenatural e não explica a origem do criador.





Leonardo Levi

RÉPLICA


Como eu disse, não iria focar no criacionismo desta ou daquela religião, mas sim na idéia de que existe um princípio criador do universo e que este princípio participa da natureza, inclusive servindo como guia para o processo de seleção natural que ocorre em todos os seres vivos. O mito da criação varia muito entre as várias religiões, sendo que várias dessas visões são compatíveis com a idéia de evolução. O contrário seria acreditar que o processo de seleção natural é aleatório, o que nem Darwin e nem Dawkins (papa do anti-teísmo) jamais disseram. Segundo a teoria da seleção natural, a variabilidade entre os seres existe por que existe um processo de seleção, guiado pela natureza, que elimina os menos adaptáveis e privilegia reprodutivamente os mais adaptáveis. Eu sei o que é Criação e o que é Evolução. Não precisava ter perdido sua introdução dando a definição que você aceitou, já que meu texto tinha sido muito claro nestes aspectos.

A falseabilidade realmente dá vigor à idéia, mas não se esqueça que a teoria da evolução não passou pelo crivo de Popper quando foi inicialmente proposta. Da mesma forma, as teorias cosmogênicas atuais passam por constante revisão, e basta uma observação para mudar todos os conceitos atuais sobre a origem do universo, ou sobre as leis que o governam. Vendo por este ângulo, a idéia de criação (qualquer idéia) também é falseável. O que não é falseável são dogmas religiosos, mas a idéia de criação independe de religião. Devo lembrar também de que a teoria cosmogênica mais aceita (a do Big Bang) foi inicialmente proposto por um sacerdote católico (Lamaitré) e além disso, o consenso na igreja católica é o de que o universo tem realmente cerca de 13.5 bilhões de anos e de que Deus é o principio criador e guia para o processo de transformação das espécies, até a criação do Homem, que é o único ser capaz de sonhar e imaginar uma realidade diferente da sua, à imagem e semelhança de Deus, seu criador.

Agora, o que realmente me convenceu da existência de algo mais "transcendente" (não paranormal, pois para mim, é impossível que um Sistema tenha alguma falha, quando considerado internamente - assim, se você é um elemento de um sistema, uma parte, uma peça dele, jamais vai conseguir entender os seus defeitos. Para isso, você precisaria estar "fora", "acima" do Sistema, e no caso do Sistema chamado Realidade, isto é uma impossibilidade) não está no simples terreno da lógica, e da Ciência, com os paralelos que tracei acima.

O que me prova (subjetivamente eu sei...) tal transcendência é a existência do "significado". Existe na sua mente algo que te diferencia dos computadores. Você pode conhecer e sentir o "significado" o "valor" a "emoção" das coisas ao seu redor. Mesmo que nenhuma destas coisas exista. Mesmo que o mundo inteiro seja apenas uma alucinação. Ainda existe significado dentro de você. Você ainda pode inventar significados e compreendê-los - ou intuí-los - se preferir, mesmo que ninguém mais os compreenda como você.

Dentre as Leis que regem a Realidade. A que mais me desperta a curiosidade, depois da Existência em si, do Ser, do Ontos. É o significado, puro e simples.

Significado é a matéria de que são feitas as idéias. É a matéria prima das idéias. Assim como os átomos e quarks e elétrons e prótons e fótons são da matéria.

Tente explicar o significado em si, e não o significado de tal ou tal coisa. Explique o significado puro e simples, de nada mais do que ele mesmo.

Isto sim é "sobrenatural".

E como se expressam os significados no mundo "exterior"?

Pelos símbolos.

O símbolo é o corpo dos significados. O significado, é a alma. A idéia o espírito, a "vitalidade", o "sopro divino" que une os dois.

Antes eu andava meio perdido. Pois para mim, ao ver a aparência das coisas. Tinha impressão de que nenhuma idéia de ninguém era exatamente igual a idéia de outra pessoa. Logo, era impossível uma comunicação perfeita das idéias. E o homem estava condenado a uma existência numa Babel eterna.

Só que eu me enganava pelo intelectualismo atual (que na verdade, é apenas um sub-gênero do Pessimismo e do Sofismo).

O que me confundia eram as palavras. Os símbolos.

Ora o mesmo símbolo pode ser a roupa de diversas idéias.

E todas idéias compartilham de uma mesma essência, um mesmo "ser", uma mesma "alma": o significado.

Oras. Algo me dizia que devia haver um ponto de encontro.

Defrontei-me com os arquétipos.

Idéias de significados quase idênticos. Aparecendo nas cabeças de pessoas que nunca se encontraram. De povos que nunca se encontraram. Separadas por milênios de distência.

Mas por baixo dos símbolos: idéias parecidas. Por detrás das idéias, núcleos de significado idênticos.

Muda o vocabulário. permanece o significado.

Eu posso apostar que se o mundo sofresse uma devastação nuclear agora. E sobrassem apenas duas pessoas, que não soubessem falar nenhuma língua. E dessem continuidade à espécie humana, num futuro mais ou menos próximo, os mesmos significados que os símbolos de hoje têm, reapareceriam de uma forma ou de outra.

Descobri então a forma de desvendar o significado dos símbolos. A analogia.

A analogia é uma das Leis da realidade.

A Ciência, ao presumir que os fatos se repetem nas mesmas circunstâncias, está usando a analogia.

Sabe. Se você vibrar uma determinada nota numa guitarra. Determinados objetos, como vidraças, metais, irão vibrar também.

Isto é analogia.

A analogia para os símbolos, é quase igual a análise para a Ciência.

Lise = destruir, Logia = estudo.

O mundo, a realidade, na nossa mente, não passa de significados. O mundo é como um livro. É repleto de símbolos. Nós temos de observá-los para que nos contem sua história. Assim como o cientista corta e recorta o mundo para entendê-lo. Para o cientista o mundo é matéria e Leis. Ele corta para achar a Lei que se esconde na matéria. Para alguns outros o mundo é símbolo, e eles o recortam para ver o significado que se esconde por detrás do símbolo.

A meu ver, ambas as tentativas são válidas.

Pois mesmo que o cientista corte e recorte a matéria, a única coisa que ele irá encontrar é significado em sua mente.

E o significado já estava lá. Antes mesmo de ele cortar a matéria.

Sempre esteve lá.





Patrick Brito

RÉPLICA


Caro duelista, lembro-te de que o tema de nosso duelo é a pergunta:

- Há divergências entre o criacionismo e o evolucionismo?

Deste modo, não está em debate qual das ideias está correta, mas se há diferenças entre elas.

Digamos que queiramos determinar a coloração dos cisnes que habitam nosso planeta. Para isso, realizamos diferentes observações em diferentes regiões do nosso planeta e identificamos apenas cisnes brancos. Então, concluímos que todos os cisnes que habitam nosso planeta são brancos. Entretanto, basta a descoberta de um único cisne negro para que nossa teoria "de que todos os cisnes que habitam nosso planeta são brancos" seja falseada. Como pode perceber, toda teoria baseada na observação pode ser falseada por outra observação não concordante. Todavia, NÃO HÁ NENHUMA OBSERVAÇÃO QUE FALSEIE A IDEIA DA CRIAÇÃO. Teorias científicas, baseadas na observação, podem ser falseadas. Dogmas religiosos, baseados na fé, não podem ser falseados. EIS AQUI A PRIMEIRA DIVERGÊNCIA ENTRE CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO.

Continuando, ao contrário do que você disse, a Navalha de Occam não elimina a Evolução; a Navalha de Occam elimina a Criação. A Evolução é uma ideia simples, pois explica toda a diferenciação das espécies com dois agentes naturais básicos: seleção natural e mutação genética. A Criação não é uma ideia simples, pois invoca o sobrenatural para explicar a origem do natural e não explica a origem do sobrenatural. Além disso, segundo a Evolução, as espécies evoluem. Pode parecer redundância escrever isso, mas é preciso uma vez que para a Criação, as espécies não evoluem. O criacionismo faz parte de uma doutrina conhecida como FIXISMO e para o fixismo AS ESPÉCIES QUE ATUALMENTE EXISTEM SEMPRE EXISTIRAM. E acreditar em uma tolice dessas significa IGNORAR AS EVIDÊNCIAS DE QUE AS ESPÉCIES EVOLUEM: fósseis, fases embrionárias iguais entre espécies diferentes, órgãos homólogos, órgãos análogos, etc. Concluindo, para o evolucionismo, as espécies evoluem; para o criacionismo, as espécies não evoluem. EIS AQUI A SEGUNDA DIVERGÊNCIA ENTRE CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO.

A terceira e não menos importante diferença entre Criação e Evolução são as evidências. Novamente, ao contrário do que você disse, eu não preciso de fé para sustentar a Evolução, eu preciso de evidências. Não há evidências de que as espécies que atualmente existem sempre existiram, pelo contrário, as evidências nos mostram, por exemplo, que nós humanos há 5 milhões de anos não existíamos e que os dinossauros deixaram de existir há 60 milhões de anos. Nossa idade, portanto, comparada com a do universo, é insignificante.

Não me venha dizer que não está se referindo a esse ou àquele criacionismo, pois até agora SÓ fez referência ao Criador segundo o Cristianismo. A grafia "Deus", escrita com letra inicial maiúscula, refere-se ao deus do cristianismo. No judaísmo, o Criador não tem nome. No islamismo, o nome do Criador é Alá. No hinduísmo, não há um deus, mas 330 mil deuses: Brahma, Shiva, Parvati, Uma, Durga, Nandi, Kartiqueia, Ganesh, Vishnu, Matsia, Curma, Varaa, Narasima, Vamana, Parasurama, Rama, Krishna, Buda, Lakshmi, Sita, Hanuman, Garuda, etc. Isso sem mencionar as outras milhares de religiões com seus milhares de deuses e com seus milhares de mitos de criação.





Leonardo Levi

TRÉPLICA


Acredito que pode ter sido surpresa para você a forma como abordei o tema, já que muitos esperariam discutir com fanáticos religiosos que interpretam a bíblia ao pé da letra ou não entendem de filosofia da ciência. Espero que tenha visto que não é o caso. E já que passamos da metade do duelo, espero que daqui para frente nos concentremos no que o outro disse e deixemos de lado aquilo que não foi dito. Quando alguém diz “Deus”, seja ele da religião que for, refere-se a uma representação pessoal daquilo que se considera deidade. Esta concepção vai ser diretamente influenciada pelas religiões, apesar de que a forma que cada pessoa vai vivenciar a experiência, é única. E não é por que eu uso este termo que estou me referindo à imagem judaico-cristã, necessariamente. Então, em minha tréplica, vou deixar alguns pontos muito bem claros.

O evolucionismo é a teoria de que as populações de seres vivos se transformam ao longo dos anos, guiadas por pressão da natureza. O contrário desta teoria TRANSFORMISTA, está o FIXISMO, que diz que os sempre foram do jeito que são. O termo “CRIACIONISMO” freqüentemente aparece associado às doutrinas que negam a evolução, por acreditar na interpretação literal do livro de Gênesis da bíblia –esta sim uma idéia fixista - (inclusive foi esta a definição do Aurélio que você resolveu postar). Entretanto, se você for analisar as palavras que dão origem ao termo, verá que ele se refere à CRIACÃO das coisas e não o que aconteceu depois que elas foram criadas. Você pode acreditar que o universo sempre existiu, e que nunca existiu “Criação”, ou você pode concordar com o que diz o consenso da ciência atual (que é falseável, ou então não seria consenso científico): O universo teve um começo, sendo que tudo o que existe esteve por um momento agrupado em um “ovo primordial” do tamanho da cabeça de um alfinete.

Primeiro: existem MILHARES, BILHÕES, TRILHÕES de falhas no Sistema que os homens inventaram para DESCREVER (INTERPRETAR) os fatos que observam ao seu redor, e que CHAMAM de Ciência.

Ciência nada mais é do que palavras ditas por homens. Exatamente que toda e qualquer outra coisa da criação humana. Ciência é apenas uma face de algo maior: a Cultura. A Sociedade humana. Mas isso DE MANEIRA nenhuma PROVA a existência de qualquer outra coisa. E muito menos de algum Deus.

É a mesma coisa que dizer: este cálculo está errado, logo Deus existe.

É um "approach" totalmente ilógico. E nunca apostei nele.

Mesmo que acontecesse aquilo que chamam de milagre (uma violação das Leis da natureza, e preste atenção: violação às leis da natureza e não das palavras que os homens usam para descrevê-las), mesmo assim, pela fria lógica, isto não induziria a existência de um Deus. Ou de qualquer outra coisa. Não há relação de causalidade entre uma e outra.

Eu vou justamente na contramão. Minha posição é perfeitamente adaptável à Navalha de Ockham (muito embora eu não acredite nela, como discutirei depois...):

Eu digo que o simples fato de algo (qualquer coisa) EXISTIR, por si só, é um milagre gigantesco. Algo maravilhoso e quase incompreensível.

A existência de LEIS que regem o mundo.
E pensando bem, mesmo que não existisse nenhuma Lei, o Caos por si só bastaria para tornar válido meu raciocínio. Antes da Leis, a própria EXISTÊNCIA. O SER. Eis aí o grande - e a meu ver único – MISTÉRIO:

O fato de existir a LÓGICA prendendo os fatos do mundo, ou mesmo que apenas os fatos da mente, caso você seja um solipsista ou niilista.
E mais: quer algo mais incrível que a CONSCIÊNCIA?
Que é a consciência, senão a matéria, perguntando A SI MESMA, o que ela é? O mundo refletindo em si mesmo. O homem feito à imagem e semelhança de Deus?

Oras. Não é preciso ser um gênio. É algo que está muito em voga, muito "fashion", falar em intuição, até nos meios científicos. Oras basta intuir. Basta olhar ao seu redor.

E você chegará à conclusão de que as coisas existem. De que as coisas são regidas por Leis. Que as Leis são muitas. Pois os fatos são muitos. Que as leis se repetem, portanto são ordenadas, sistemáticas.

Aqui é possível tomar duas conclusões. Uma na qual acredito e outra na qual não acredito:

1) Usando a própria lógica, que faz parte daquele "Sistema" científico de Leis e Objetos que formam a Realidade, pode-se dizer que decorrem, de algo preexistente.

Chamam esta preexistência, este motor imóvel, como quer Aristóteles, de Deus.

Pois bem, o Ser EXISTE. A REALIDADE EXISTE, logo, foi criada por um DEUS.

Como se vê, esta é uma explicação possível que decorre daquelas premissas apontadas por mim. Abre espaço para uma diversidade de Teísmos. Cristãos, pagãos et cetera...

Mas não acredito nisto. Minha posição pessoal é a seguinte:

2) A EXISTÊNCIA EXISTE. A REALIDADE EXISTE. Não é necessário que ela tenha sido criada por algo exterior. Ela pode muito bem ter sido "autocriada". Para mim. DEUS É A REALIDADE. É uma posição francamente Panteísta. Deus está em tudo. Deus é tudo. A Realidade é Deus. Muito embora, por algumas sutilezas que não quero descer aqui, Deus para mim é algo mais parecido com o TAO das filosofias orientais.

Outro problema gravíssimo é que a mesma palavra pode ter interpretações equívocas (significados diferentes), ou análogas (siginificados semelhantes, ligados por pontos comuns, mas também por pontos diversos).

Assim, se você conceituar Deus como um homem de barba branca que vive no céu e criou o mundo gritando para o Caos. Fica muito fácil refutar a existência de tal Deus.

Entretanto, como eu já disse, o que você estará refutando são as palavras acima (homem de braba branca = falível, portanto, nem onipresente, nem onipotente), no céu (sem ar, portanto sem vida) etc...

Assim é muito fácil de tirar a validade. Mas a idéias permanecem.
As idéias, puras, assim como a matéria, é indestrutível.

Porém, tenha paciência. Vou mais longe. Sempre avante.

Até a próxima postagem, que será minha finalização.





Patrick Brito

TRÉPLICA


Caro duelista, segundo o panteísmo, Deus é o universo e o universo é Deus, portanto, Deus é efeito e, se é efeito, consequentemente, não é causa, contrariando a sua ideia de Deus como Criador (causa) e Criação (efeito). Deus seria causa (Criador) e efeito (Criação) somente se ele, analogamente, morresse em causa e ressuscitasse em efeito, como P'an Ku:

- A criação do mundo não terminou até que P'an Ku morreu. Somente sua morte pôde aperfeiçoar o universo: de seu crânio surgiu a abóbada do firmamento, e de sua pele a terra que cobre os campos; de seus ossos vieram as pedras, de seu sangue, os rios e oceanos; de seu cabelo veio toda a vegetação. Sua respiração se transformou em vento, sua voz, em trovão; seu olho direito se transformou na Lua, seu olho esquerdo, no Sol. De sua saliva e suor veio a chuva. E dos vermes que cobriam seu corpo surgiu a humanidade. (1)

Deus, perfeito e imutável, morre e ressuscita como o universo, imperfeito e mutável, entretanto, como pode Deus mudar de um estado de perfeição e imutabilidade para um estado de imperfeição e mutabilidade? Percebe a contradição entre uma e outra proposição?

O panteísmo incorre em contradições internas, quando introduz necessariamente Deus, imutável e simples, na mudança e na pluralidade do mundo; pois as determinações e modos de manifestação afetam também de maneira necessária o fundamento ontológico do mesmo mundo. Suprimindo a liberdade, tira-se ao homem a responsabilidade, e fica aniquilada a diferença entre o bem e o mal. Esta doutrina, como também a negação da imortalidade pessoal, minam as bases da moral; e a equiparação entre Deus e o homem destrói os fundamentos essenciais da religião. Finalmente, o panteísmo contradiz nossa consciência, pois que, se não fôssemos substâncias independentes, nunca poderíamos ter consciência do próprio eu. (2)

(1) GLEISER, Marcelo. A dança do universo: dos mitos de Criação ao Big Bang. 2ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

(2) BRUGGER, Walter. Dicionário de Filosofia. 2ª edição. São Paulo: Herder, 1969.





Leonardo Levi

FINAL


Percebo que meu nobre amigo duelista, para tentar me refutar, foi pesquisar pelas “contradições do panteísmo”, tentando mostrar que não é um ponto de vista coerente. Parece que está tentando procurar um rótulo, onde consiga direcionar as críticas a toda uma possível ideologia (neste caso o panteísmo), esperando que ao atirar para todos os lados acabe refutando algum dos pontos que eu apresentei. Mas não se esqueça que o mesmo método poderia ser utilizado para contra-atacar. Bastaria procurar por todas as possíveis “contradições do ateísmo”, que eu poderia demonstrar para você, como é que, sob determinado ponto de vista, seu ateísmo não é coerente. Mas este tipo de discussão jamais chegaria a lugar algum. Nem todo ateu pensa igual ao outro e nem todo teísta, ou panteísta, tem necessariamente a mesma concepção de universo que o outro. Então, mais interessante seria focarmos nos argumentos: Se o que você está dizendo é que, por que os seres vivos evoluem, não faz sentido acreditar em nenhuma forma de deidade, saiba que seu argumento está errado. Considerando que Deus não exista (nenhum deus). O simples fato dele não existir no plano material não significa que a idéia de Deus deixará de existir. E que será experimentado, de forma particular, por cada fiel. Algumas doutrinas, como o espiritismo, por exemplo, são totalmente evolucionistas e ainda assim, teístas.

O que é perfeito e imutável é a regra, e ela existe, não há como negar. A seleção darwiniana é a expressão de uma regra, tão precisa quanto a gravidade, mas com muito menos complexidade matemática. Mas é uma pena que tenha restringindo as suas participação a questões semânticas ou ideológicas.

Os homens de antigamente não eram burros, como querem os "inteligentíssimo" e auto intitulados "cientistas" de hoje em dia. Eles já conheciam a lógica, e todas as suas sutilezas (e falhas) a mais de 3.000 anos. Eles não tinham ainda dominado a "arte" da tecnologia. Mas já dominavam a MESMÍSSIMA lógica que é usada hoje em dia para operar estas maravilhas conhecidas como tecnologias. O vocabulário deles, entretanto, impregnado por conotações e denotações culturais, sociais, de classes etc... perdeu muito de seu significado original. Ademais, eles só tinham aquele vocabulário para descrever suas idéias mais abstratas. Assim, como já disse, as mesmas palavras podem ter significados ou completamente diferentes, ou muito semelhantes, mas com alguma minúscula e quase imperceptível diferença.
Mas era o único vocabulário de que dispunham, logo precisavam dele para registrar suas idéias mais ABSTRATAS.

E nós. Ao lê-los, classificamo-los como ingênuos. Como supersticiosos. E veja bem, existem homens e homens. Para alguns, a mesma frase pode ter significados bem diferentes.

O próprio Jesus (quem diria), em Mateus se me lembro bem, disse mais ou menos isto para seus discípulos quando lhe perguntaram por que falava em parábolas, e não diretamente, claramente, sem retórica. E ele respondeu que para que apenas os que merecessem entendessem. E os outros fossem confundidos.

Ao dizer que Deus criou o mundo pelo VERBO. É fácil, com a mentalidade intelectual de nossos dias, dizer que eles eram ingênuos. ha ha ha Um velho gritando para que o mundo se fizesse... Ingênuo. Porém, se você ver bem o que a ciência atual nos diz, ela diz que o mundo teve origem numa grande explosão. Numa onda vibratória que deu origem à matéria e ao tempo. Verbo para a ciência de hoje em dia é quase o mesmo que som. Que é um dos efeitos da VIBRAÇÃO da matéria. Ambas as explicações, apesar de num vocabulário diverso. No fundo, dizem quase a mesma coisa....

Mas o que é a Consciência?

O Universo refletindo sobre a própria existência. Oras,os animais conscientes estão contidos no Universo. Logo são parte do Universo.

A autoconsciência dos humanos então permite que uma parte do Universo, olhando para si mesma (espelho), desespere-se com o que vê.

Acho que do nada, nada sai. É como a lei da conservação da energia. A consciência não pode ter vindo do nada. Ela é a transformação de alguma coisa. Quero dizer, em potencial, a consciência existe desde que o Universo, ou a "existência" antes do Universo (havia algo que originou o Big Bang).

Aquele momento primordial já continha em si o germe, a potencialidade, de olhar para si mesmo. Nas minhas palavras: o "significado", o "potencial de existir" da consciência já existia desde o primeiro momento (antes mesmo do tempo físico). As coisas só existem porque é possível que elas existam.

Isto é uma tautologia. Mas não deixa de ser verdade. Talvez o "objetivo", ou melhor "destino fatalista e independente de livre-arbítrio" do Universo seja o de entender a si próprio. O já manjado "conhece-te a ti mesmo".

Talvez daqui a bilhões de anos, quando a vida biológica não seja mais possível em qualquer lugar do Universo, e já tenha sido substituída pelos computadores quânticos dotados de auto-consciência e que em frações infinitesimais de segundo sejam capazes de melhorar a si mesmos, construídos num passado remoto por aquilo que foi chamado de humano, isto se concretize.

Transformar isto numa grandeza física. Além das outras: força nuclear forte, fraca, gravidade, tempo, espaço, velocidade da luz etc... Por que não? Todas estas leis precisam de suportes físicos para manifestarem-se.

Assim, existe uma lei que não permite que informação coerente ultrapasse a velocidade da luz, mas a lei só pode ser apreendida porque existem os fótons para ilustrá-la. Assim, a consciência, uma grandeza, agora precisa de um ser humano para se manifestar.

Pense nisto.

Abraços.





Patrick Brito

FINAL


A matéria foi criada? Se sim, o que a criou? Para o meu duelista e a maioria da população foi Deus uma vez que a matéria não poderia ter sido criada do nada. Mas o que o meu duelista e a maioria da população se esquecem é que mesmo que a matéria tenha sido criada por Deus, ele a criou do nada. Então, temos duas possibilidades, a primeira diz que a matéria foi criada do nada sem o intermédio de Deus e a segunda diz o contrário. Pela navalha de occam, tendo sido a matéria criada do nada nas duas possibilidades consideradas, a primeira é mais simples, pois dispensa o intermédio de Deus e, consequentemente, não precisa explicar a origem de Deus. Deus é um termo acessório que, ao contrário do que pensa o meu duelista e a maioria da população, não traz respostas, traz mais perguntas. A evolução não precisa de Deus para guiá-la, ela o faz com dois agentes naturais, como já elencados por ambos os duelistas, seleção natural e mutação genética. E essa teoria, como todas as outras científicas, podem ser falseadas por observações contraditórias ao contrário da ideia da criação. E corrigindo o meu duelista, não precisamos de Deus para explicar o Big Bang. Edward Tryon, em um artigo intitulado "Is the universe a vacuum fluctuation?" na revista Nature, volume 246 de 14 de dezembro de 1973, elegantemente explicou como o Big Bang poderia ter sido criado por uma flutuação do vácuo. Como se sabe, o vácuo possui uma energia mínima, ou flutuação, pois, se a energia fosse zero, os campos gravitacionais e eletromagnéticos seriam zero, e a velocidade e a posição de uma partícula seriam zero, contrariando o princípio da incerteza de Werner Heisenberg. Segundo a ideia de Edward Tryon, o universo surgiu de uma dessas flutuações que aqui, por motivos didáticos, não entrarei em detalhes. Caso alguém queira saber mais, deixarei disponível logo abaixo de minhas considerações finais o artigo original em inglês. É uma pena que poucos saibam dessa explicação. E é uma pena também que, por ainda não termos respostas para a maioria das perguntas, as pessoas prefiram se ater a uma explicação sobrenatural pronta. Eu, ao contrário do meu duelista e da maioria da população, prefiro ficar com a humildade da dúvida do que com a arrogância da certeza dos dogmas, que nos ensinam a não questionar, a não falsear, a não EVOLUIR!